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Desde o início desta terrível pandemia, um ano atrás, pode-se afirmar que a gestão Ivanildinho, no município de Santa Cruz, capital da região Trairi, no Rio Grande do Norte, encontra-se sempre a um passo atrás do que seria necessário ser feito.
Sem um plano de ação claro e conciso, Ivanildinho e a Secretária de Saúde, além de só tomarem medidas paliativas, muitas vezes, quase sempre, são atrasadíssimas, relembremos:
1 – Ação de fiscalização e proteção na rodoviária: só após uma imensa repercussão negativa, dada a chegada de diversos ônibus interestadual, inclusive com infectados, foi que a prefeitura resolveu colocar uma equipe naquele estabelecimento.
2 – Filas nos Bancos: semanas e mais semanas com os bancos lotados, dentro e fora, foi que a prefeitura resolveu criar um paliativo, com atendimento de alguns serviços em outros espaços.
3 – Rua principal: demorou uma eternidade para tomar uma medida, quando tomou, foi colocando aquelas pífias grandes para conter o vai e vem de carros, porém, o trafego de pessoas que é quem transmite o vírus continuou gigantesco.
4 – Os cinco leitos de UTI-COVID: mesmo com todo apoio do Governo do Estado, foi preciso uma ação do Ministério Público, com duas decisões judiciais contra a prefeitura e, o próprio prefeito Ivanildinho, para tornar-se realidade. Os equipamentos cedidos pelo Governo do Estado ficaram meses jogados em um depósito, lembram?
5 – Comitê de Crise: foi decretado pelo prefeito no início da pandemia, porém, de fachada, pois, meses depois, muitos meses depois, após forte cobrança da população, foi que houve uma reunião. Faz tempo que não se ouve falar nesse tal comitê.
6 – Fiscalização: esta! Pode-se afirmar que é moribunda, quase não existe.
7 – Criou um Centro de Combate a COVID-19, todavia, tem funcionado para distribuir Cloroquina e outros medicamentos sem qualquer eficácia comprovada. E o velho tratamento precoce propagado e defendido 24h, pelo presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, mas condenado pelos especialistas em saúde.
Por essas e outras, não é exagero afirmar que, a gestão Ivanildinho, é sim, desastrosa no combate à COVID-19.
Tão desastrosa quanto, é atuação do maior líder da cidade, não obstante, responsável por Ivanildinho encontrar-se na cadeira de prefeito, falo do deputado Tomba. Este, sumiu da cidade. Quando apareceu, diga-se de passagem, foi para duas coisas: uma, mentir sobre o empréstimo dos respiradores da FACISA, correto? Outra, para falar e buscar recursos para o TELEFÉRICO, algo que não sai da boca do deputado. Ah! Achando pouco, em uma entrevista (live) o deputado ainda desmereceu, fez pouco caso, dos equipamentos para os leitos de UTI-COVID. Está tudo registrado, não é invenção deste simples blogueiro.
Enquanto isso, em 24h, Santa Cruz registrou 05 (cinco) óbitos. O número total de mortos na cidade chegou a 45. É assustador, se não para todo mundo da cidade, pelos menos para boa parte, é, já que Santa Cruz não estar livre de outro “vírus” propagado pelo presidente da república; por prefeitos como Álvaro Dias, de Natal; Padres e Pastores, qual seja: o “NEGACIONISMO.” Essa negação genocida vem influenciando diretamente milhares de pessoas a ignorarem as medidas de proteção, espalhando, portanto, contaminações e mortes, seja em Santa Cruz, seja no Rio Grande do Norte, seja no Brasil.
Como disse o ex-presidente Lula, em seu discurso na tarde da última quarta-feira (10): estão naturalizando a morte. Todavia, são entes queridos de alguém. Um pai, uma mãe, está chorando a morte de seu filho. Filhos, chorando a morte de seus pais...
Quando, santa-cruzenses, em seu pior pesadelo poderia imaginar que, em um ano, 45 dos seus cidadãos estariam mortos?
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