sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

URGENTE: AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE. SEM PLANEJAMENTO ADEQUADO, ATERRO VIRA NOVO LIXÃO EM SANTA CRUZ.





























As imagens são assustadoras e preocupantes vindas do ATERRO CONTROLADO inaugurado no final de outubro, de 2019, portanto, há apenas três mês, na cidade de Santa Cruz/RN

Depois de muita luta da população e aperto do Ministério Público, a prefeitura de Santa Cruz desativou em outubro de 2019, o LIXÃO existente nas proximidades do Alto de Santa Rita, o que foi comemorado pelo os cidadãos e cidadãs, sobretudo, do Bairro Paraíso, constantemente sufocados pela fumaça tóxicas oriundas das queimadas do lixão. Portanto! Não há dúvidas quanto a importância do fechamento do LIXÃO. 

Mas você já parou para se perguntar: e agora, o que tem sido feito com o lixo da cidade santa? Provavelmente você tenha visto fotos e vídeos do excelentíssimo prefeito Ivanildinho anunciando a chegada do ATERRO CONTROLADO. Palmas, sorrisos, festas, aperto de mão, tudo por uma boa causa. Mas será que tem sido boa mesmo? Pelas imagens não.

Boi que morreu depois de ingerir sacas plasticas 
Boa parte dos Santa-cruzenses propagam nas ruas, vielas e redes sociais que há anos, as ações do poder público municipal caracterizam-se pela maquiagem, ou seja, algo que parece ser, mas que na verdade não é. 

Por mais que essa luta para retirada do lixão no espaço urbano tenha durado pelo menos 10 anos, a conferir pelas imagens, o ATERRO CONTROLADO parece ter sido feito as pressas, de forma assolada e sem o planejamento adequado, e a conta chega. Há uma clara agressão ao meio ambiente, assim, podemos dizer que a prefeitura cobriu um santo (tirando o lixão) mas descobriu outro (agressão ao meio ambiente). 

Diversas comunidades rurais, a saber: Mangagá, Paulista, Ipueira e Santa Helena, além da fazenda umbuzeiro, em apenas 03 meses já sofrem as consequências. Se permanecer desta forma, o problema para quem reside ou tem atividades de subsistência nessas comunidades como a criação de bovinos, caprinos, porcos, galinhas, será desastrosa. Há relatos de diversos animais mortos por consequência da má gerência do aterro. 

Alô Ministério Público! O problema parece continuar. A agressão agora é com o meio ambiente e a população rural de diversas comunidades. É urgente a busca por uma saída adequada, antes que o problema tome proporções ainda maiores.





























Boi que morreu recentemente por ingerir sacas plasticas.




























Sacas plasticas retirada do estomaga do boi


SÓ A UNIDADE É VIÁVEL PARA A OPOSIÇÃO: DIZ MARCOS SILVA.





















Ontem (30) como forma de chamar atenção dos líderes da oposição Marcos Silva meio que em tom de brincadeira lançou seu nome como pré-candidato a prefeito de Santa Cruz, hoje (31) em suas redes sociais ao agradecer o carinho de dezenas de pessoas que defenderam a ideia, Marcos Silva fez um apelo aos líderes da oposição. 

Disse Marcos Silva em seu facebook, hoje: 

PLEASE! ATTENTION (POR FAVOR! ATENÇÃO.) 

Olá queridos e queridas de Santa Cruz, de outras cidades e estados que demonstraram carinho e respeito a minha pessoa na postagem que fiz sobre a disputa ELEITORAL! Meu muito obrigado. Máximo respeito por todos. 

Bem! Como está claro na minha publicação, não se trata ali de uma possibilidade real, mas também não diria que é brincadeira, muito menos enxerimento. Meu objetivo foi na verdade fazer um apelo as lideranças políticas que se dizem de oposição em Santa Cruz. Eu não duvido da minha capacidade e compromisso em respeitar o recurso público, mas é óbvio que uma candidatura minha a prefeito seria uma aventura, sendo, portanto, justamente assim que eu e 90% da população ver várias das muitas pré-candidaturas que surgem aqui na terra santa todos os dias, AVENTURA. 

Quem acompanha a política de Santa Cruz sabe que vivemos há 20 anos, dominados por uma espécie de dinastia com alto poder eleitoral, então, reafirmo mais uma vez: não há espaço para aventuras. Só uma unidade nos possibilita vislumbramos um enfrentamento desta dinastia. Assim, não basta querer, não basta ter projeto para Santa Cruz, evidentemente, é preciso saber se esse projeto é viável eleitoralmente falando, assim como, não é qualquer projeto que seja viável eleitoralmente, mas que também tenha viabilidade de execução, para que não caiamos no conto do vigário. Estamos colocando nuvens escuras, onde há claridade, no mínimo, amadorismo nosso. Penso não ser difícil fazer política com seriedade, basta ter o mínimo de senso. 

Entretanto, como democrata que sou reconheço o direito de as pessoas buscarem seus espaços. Se articulares em busca de arregimentar apoios para seus propósitos, porém, isso tem um prazo de vida real e, sendo bem sincero, dadas as circunstâncias de nossa realidade política, esses prazos expiraram-se faz tempo. Estaremos sendo ingênuos e irresponsáveis se nossas ações fortalece o adversário. 

Deste modo, faço mais esse apelo aos “LÍDERES” tendo ciência do meu pequeno poder de convencimento, pois sou apenas um garoto latino-americano, sem dinheiro no bolso, baixinho e barrigudo, ao contrário se fosse um homem de posses, doutor, Sr. da sociedade. 

Finalizo agradecendo mais uma vez aos diversos comentários de carinhos expostos a minha pessoa. Sintam-se abraçados, abraçadas. Xerooooooo. 

Publicação de ontem (30):






















Huck dispara nas redes e ultrapassa Bolsonaro


























A batalha nas redes recomeçou. Ninguém vai dormir em serviço para 2022 (com alguma sorte nem a esquerda, mas é difícil dizer). Fato é que Luciano Huck entendeu isso e direcionou sua ação para o cenário digital.

A consultoria Quaest divulgou o IPD (Índice de Popularidade Digital), talvez o dado mais importante a partir de agora para as pretensões políticas de quem quer que seja.

E o dado é que Luciano Huck disparou e ultrapassou até Bolsonaro nas interações e engajamento digital (75,36 a 66,24). Lula e o PT estão lá atrás (29,09).

O levantamento da Quaest considera cinco dimensões: fama dos personagens públicos (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por publicação), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às publicações) e presença (número de redes sociais em que o usuário está ativo).

Para se ter uma ideia, há um mês atrás, Bolsonaro tinha IPD de 76,62 e Huck, de 36,89. Lula chegava a 36,38.

O IPD é o novo Ibope. Quem ignorá-lo estará fadado perder eleições sem entender por quê.

O crescimento assustador de Huck pode significar ainda uma dificuldade muito maior para o segmento progressista em 2022. Seria bom a esquerda não subestimar - de novo - os dados das redes digitais e saírem da posição de vítimas de fake news para a posição de agentes ativos e responsivos.

As redes sociais representam muito para quem tem pouco a dizer, é verdade. Mas este fato não pode afugentar das redes quem tem, efetivamente, algo a dizer.

Leiam um trecho da matéria do jornal Folha de S. Paulo sobre o levantamento da Quaest:

"'Em dezembro, capturamos um movimento muito surpreendente, porque é o segundo mês em que Bolsonaro e Lula caem em desempenho digital, e Huck agora aparece como nome que desponta', diz Felipe Nunes, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e diretor da Quaest.

Segundo Nunes, o desempenho de Huck não está atrelado à política, mas à sua carreira na televisão. A análise mostra que as publicações com temas ligados ao cenário político fazem menos sucesso nas redes do apresentador."

Percebe-se que a exploração da miséria, essa demagogia barata de velhos políticos repaginada por Luciano Huck na televisão, acabou por se estabelecer fortemente como elemento de geração de populismo nas redes.

Já que a esquerda tem deixado as redes sociais em segundo plano, a direita e os falsos progressistas avançam a todo o vapor nesse campo de batalha, que vai se 'acostumando' a definir eleições e referendos pelo mundo.

Os dados da consultoria sobre Bolsonaro também explicam muito a relação do governo com a imprensa tradicional e com a opinião pública digital (que passa a dominar a opinião pública tradicional):

"O monitoramento da Quaest aponta que Bolsonaro tem picos de acordo com as crises do governo. A cada nova tensão, o presidente via cair seus pontos em valência (relação entre reações positivas e negativas), que cresciam novamente quando o conflito era solucionado.

'Ele ficou num zigue-zague, mas com uma rede de altíssima mobilização e engajamento. Ele conseguiu montar um fã clube que foi crescendo ao longo do ano', diz Nunes."

Percebe-se como funciona o bolsonarismo nas redes, de maneira articulada com as ações de governo. A cada vez que Bolsonaro demite um integrante de seu governo, sua popularidade sobe. É exatamente o contrário do que ocorria em governos anteriores, quando a crise instalada por um escândalo pontual era arrastada pelas páginas de jornal até o limite e prosseguia trepidante após as exonerações profiláticas.

O relatório da consultoria ainda dedica algumas considerações à presença de Lula nas redes:

"Já Lula, o terceiro no ranking do IDP, tem uma menor capacidade de articulação nas redes. O petista teve apenas dois episódios em que suas postagens se destacaram: em seu aniversário, em outubro, e na sua soltura, em novembro.

(...)

'É uma bolha muito pequena em comparação com Bolsonaro, com mobilização e engajamentos pequenos', afirma Nunes."

É bastante constrangedor que o líder político mais popular da história do país tenha uma performance tão acanhada nas redes sociais. Mas, no fundo, é compreensível.

A realidade conjuntural da produção do sentido político mudou de tal forma e de maneira tão acelerada, que os grandes estrategistas do passado recente estão sendo devorados por esse novo protocolo de comunicação.

O próprio Lula já entendeu isso. Quando ele diz que não existe mais a organização sindical dos anos 80 (entrevista ao Uol) e que agora a massa de trabalhadores está dispersa, ele já deu o diagnóstico para uma nova safra de abordagens técnicas no que diz respeito à comunicação do partido e da mobilização dos trabalhadores.

É um desafio experimentar o novo. Dá um certo frio na espinha. Mas a esquerda não pode mais continuar ignorando a cena profissional da comunicação digital.

É uma questão de escala - que o PT conhece muito bem quando evoca as diferenças entre os governos Lula e FHC: um programa de inclusão social como o Comunidade Solidária da socióloga Ruth Cardoso atingia um milhão de pessoas. O Bolsa Família atingiu 50 milhões.

O PT tem se comportado no campo digital - como os governos FHC se comportaram com o país. É quase uma presença protocolar. Educada e tímida.

Enquanto isso, o populismo digital avança a passos largos, colocando em evidência um explorador da miséria humana que é Luciano Huck e a própria miséria humana.

Sem alarde, a Rede Globo de Televisão, que vai perdendo espaço para a Internet, vai dando um 'drible da vaca' em todos nós, infiltrando o seu cavalo de Troia na muralha digital do bolsonarismo para desfilar impávida mais uma vez na passarela da concentração de renda no país mais desigual do mundo.

E o desfile tem data marcada: 2022.

Aguentem a ascensão do apresentador de televisão. Depois de um nazista, poderemos ter um playboy metido a gente fina na presidência da República.

Brasil 247


Texto em resposta a vídeo de Zélia Duncan não foi escrito por Regina Duarte



















Circula pelas redes sociais um texto atribuído à atriz Regina Duarte respondendo a um vídeo divulgado pela cantora Zélia Duncan em seu perfil no Instagram, em 21 de janeiro. Na gravação, a artista fala do papel de protagonista de Duarte na série Malu Mulher, dos anos 1980, famosa por ser pioneira na discussão de temas feministas na TV, e critica o apoio dado por ela ao presidente Jair Bolsonaro. Na quarta-feira (29), a atriz aceitou o convite para comandar a Secretaria Especial da Cultura do governo federal. Por meio do ​projeto de verificação de notícias​, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação da ​Lupa​:


“REGINA DUARTE RESPONDE À ZÉLIA DUNCAN




















Sigo discordando por mais que eu tente olhar tudo com outros olhos e Zélia, me desculpe, mas vou discordar também de você e das amigas que compartilharam com adoração as suas palavras.

Me parece que agora um grupo de mulheres quer impor que todas pensemos da mesma forma. E se não pensamos, não somos dignas. Se não concordamos com todo o feminismo como um pacote de leis, não merecemos respeito! Se apoiamos o governo que vocês não apoiam, somos idiotas! Se não enxergamos tudo, tudinho como vocês, somos machistas. (…)”

Texto atribuído a Regina Duarte em post no Facebook que, até as 14h30 de 30 de janeiro de 2020, tinha 652 compartilhamentos

FALSO

É falso que Regina Duarte escreveu o texto analisado pela Lupa. A mensagem foi publicada originalmente por Marta Sertã de Paula, em uma publicação fechada no seu perfil pessoal no Facebook. Ela confirmou, por mensagem, ter sido responsável pelo conteúdo. “Ainda meio zonza com a repercussão, pois meu Face era absolutamente fechado para amigos e parentes…Nunca imaginei que ao falar com uma ‘Zélia imaginária’ – distante do meu mundinho pequeno, pudesse chegar à Zélia real… E muito menos que pudessem envolver a Regina Duarte que já tem problemas suficientes para lidar com o novo cargo”, disse.

Pouco depois, Paula escreveu um post público em seu perfil no Facebook explicando que ficou assustada com o tamanho da repercussão. “A rede social tem um lado incrível de conectar pessoas e uni-las, mas é mais confusa que telefone sem fio. E infelizmente é fato que ‘quem conta um conto, aumenta um ponto’…”, afirmou. “Agradeço aos que estão deixando claro que o texto não é da Regina. Não precisa dizer que é meu. Se viralizou é porque o texto agora é de muitos!” Também tornou público o post original, publicado no dia 25 de janeiro.

A versão original da mensagem citava Regina Duarte em dois trechos. Ela chegou a ser compartilhada como comentário em um post do blog Tribuna da Internet, em 29 de janeiro, por um usuário que se dizia amigo da autora e citava o seu nome. O texto, no entanto, foi modificado posteriormente e a parte inicial que citava “Regina Duarte” foi alterada e reescrita em primeira pessoa, para parecer ter sido redigida pela própria atriz. O segundo trecho foi mantido.

Nota:‌ ‌esta‌ ‌reportagem‌ ‌faz‌ ‌parte‌ ‌do‌ ‌‌projeto‌ ‌de‌ ‌verificação‌ ‌de‌ ‌notícias‌‌ ‌no‌ ‌Facebook.‌ ‌Dúvidas‌ sobre‌ ‌o‌ ‌projeto?‌ ‌Entre‌ ‌em‌ ‌contato‌ ‌direto‌ ‌com‌ ‌o‌ ‌‌Facebook‌.

Lupa – Revista Piauí – Folha de SP


DENUNCIA ANÔNIMA: SALÁRIOS ATRASADOS EM JAPI PREOCUPA POPULAÇÃO

Foto: reprodução, Google




















A cidade de Japi vive um dilema preocupante, principalmente para aqueles que não têm outra fonte de renda. Os cargos comissionados do município tem em média de (03) três a (04) quatro folhas salariais em atraso. São funcionários que variam do primeiro ao terceiro escalão da administração pública municipal, os quais precisam comer, se vestir e honrar com suas obrigações familiares. 

Há quem diga que os garis já estão exercendo o seu direito à greve, uma vez que não suportam mais trabalhar sem receber. Pedimos em nome dos Japienses que o prefeito da cidade se atente a essa questão tão urgente, já que as necessidades mais básicas são coisas fundamentais a existência humana.

O blog vai acompanhar o desfecho deste dilema.

DO BLOGUE
Estamos abertos para quaisquer esclarecimentos da Prefeitura Municipal de Japi


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

FOGO-AMIGO: Onyx agora usa Davi Alcolumbre para ameaçar Bolsonaro, diz jornal

























Tentando estancar sua perda de poder na Casa Civil, Onyx Lorenzoni começou a cobrar algumas dívidas. O primeiro a quitar uma grande promissória nesta quinta foi Davi Alcolumbre. As informações da coluna Radar, de Veja.

O presidente do Congresso chegou ao posto em parte pelas articulações de Onyx, no início de 2019, e hoje plantou notas nos blogs bolsonaristas para ameaçar Jair Bolsonaro. Se o padrinho gaúcho cair, Davi promete usar o controle que tem sobre a pauta do Senado para retaliar Bolsonaro. O chefe da Casa Civil conviveu tempo suficiente com o presidente para saber como ele reage quando ameaçado.


O SINTE/RN – REGIONAL SANTA CRUZ ORGANIZA CARAVANA PARA NATAL NOS DIAS 03 E 04 DE FEVEREIRO CONTRA A REFORMA ESTADUAL DA PREVIDÊNCIA





































ATENÇÃO: TRABALHADORES/AS EM EDUCAÇÃO, ATIVOS/AS E APOSENTADOS/AS, DA REDE ESTADUAL DE ENSINO! O SINTE/RN – REGIONAL SANTA CRUZ, está organizando CARAVANA para NATAL, SEGUNDA-FEIRA (03/02) e TERÇA-FEIRA (04/02), para o ATO UNIFICADO - CONTRA A REFORMA ESTADUAL DA PREVIDÊNCIA. O/a sócio/a interessado/a deve confirmar sua participação até, SEXTA-FEIRA (31/01), às 18h., pelos telefones (84) 3291-2690 e 9 9934-9325 (vagas limitadas).


Bolsonaristas articulam demissão de Onyx

Esvaziado na Casa Civil com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de tirar o Programa de Parcerias e Investimento (PPI) da pasta, o ministro Onyx Lorenzoni, na avaliação de seus aliados, deveria deixar o governo e voltar para a Câmara dos Deputados. O ministro está em férias e retorna a Brasília na segunda-feira (3).

Segundo interlocutores do ministro da Casa Civil, o presidente sinalizou claramente, pelas redes sociais, seu descontentamento com Onyx ao mandar demitir novamente Vicente Santini, exonerar o secretário-executivo que o havia substituído, Fernando Moura, e transferir o PPI para o Ministério da Economia.

Para seus aliados, o ministro perde praticamente qualquer poder à frente da Casa Civil e já vinha sendo bombardeado por outros ministros. Onyx Lorenzoni foi um dos primeiros a embarcar na candidatura de Jair Bolsonaro, chefiou a transição e ganhou como recompensa o comando daquele que deveria ser o principal ministério do governo.

Ao longo do ano passado, porém, ele foi perdendo poder. Primeiro, a articulação política. Depois, a Secretaria de Assuntos Jurídicos. Com isso, deixou de despachar diariamente com o presidente, como fazia. Havia ganhado, em compensação, o comando do PPI. Agora, perde o programa responsável pelas concessões e privatizações do governo.

A avaliação de assessores diretos do presidente é a de que Lorenzoni ficou “fragilizado”, mas Bolsonaro deve deixar com o ministro da Casa Civil a decisão de sair ou não do cargo. Segundo um interlocutor do presidente, ele vai aguardar o retorno do ministro, que pode antecipar a volta a Brasília para esta sexta-feira (31), para decidir seu futuro.

No Palácio do Planalto, a definição sobre a situação da Casa Civil depois de perder o comando do PPI para o Ministério da Economia é de “terra arrasada”. Nas palavras de um assessor palaciano, não sobrou praticamente nada de “relevante” na pasta, depois que ela já havia perdido a articulação política e a Secretaria de Assuntos Jurídicos.

A expectativa é a de que outros assessores de Lorenzoni também sejam demitidos nos próximos dias. Até agora, Vicente Santini e Fernando Moura foram exonerados, mas o presidente estaria irritado com outros auxiliares do ministro da Casa Civil.

No gabinete presidencial, a informação é a de que o presidente não sabia da nomeação de Vicente Santini para um cargo de assessor especial da Casa Civil, do qual Bolsonaro mandou exonerá-lo nesta quinta-feira (30). Na quarta (29), a Casa Civil havia informado que Bolsonaro sabia da nomeação do ex-secretário-executivo da pasta para um posto de assessor especial, o que irritou o presidente.

G1


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Inep não recalculou peso das questões do Enem













Em meio à confusão em torno dos problemas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais uma questão foi levantada por especialistas e técnicos nos bastidores do governo. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou à Justiça, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), que não fez o recálculo dos parâmetros que definem o peso de cada item da prova, mesmo após identificar que na amostra usada há candidatos atingidos pelos erros de correção. Segundo o órgão, a medida seria “inócua”.

A informação provocou questionamentos sobre a necessidade de se recalcular os parâmetros e, a partir disso, corrigir a nota de todos os participantes. Somente assim, seria possível assegurar que a proficiência obtida por todos os estudantes estaria correta, de acordo com os críticos do protocolo usado pelo Inep. Eles alertam que, ainda que pequenas, possíveis variações decorrentes da falta dessa providência podem fazer diferença no caso de cursos concorridos, em que diferenças ínfimas na nota são capazes de desclassificar o candidato.

O Enem usa a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite a comparação de notas de indivíduos submetidos a provas diferentes. Para isso, calcula parâmetros relacionados a cada item para qualificar a dificuldade da questão, a probabilidade de ser acertada ao acaso, entre outras variáveis.

No Enem de 2019, uma amostra de 100 mil participantes foi selecionada para se fazer essa mensuração que baseia a TRI. Esse grupo incluiu, na prova de Ciências da Natureza, 83 alunos que foram atingidos pelo erro de troca de gabaritos. No caso da prova de Matemática, foram 105, segundo dados apresentados pelo próprio Inep no recurso judicial. Não houve casos de atingidos pela falha na amostra de Ciências Humanas e Linguagens, de acordo com o instituto.

No total, quase 6 mil participantes tiveram a prova corrigida devido a falha atribuída pelo governo à gráfica, de desconexão entre a prova e o gabarito correto. O governo afirmou que conferiu a correção de todos os participantes para chegar ao grupo atingido. No restante dos casos, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), não houve problemas na nota.

A divulgação dos resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa a nota do Enem para acesso a universidades públicas, chegou a ser suspensa pela Justiça, diante dos problemas e da falta de respostas claras. Mas a Advocacia-Geral da União conseguiu derrubar a liminar para prosseguir o processo.

No recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Inep explicou que a amostra é feita com “indivíduos de alto, médio e baixo desempenho”, usando-se o “escore (número de acertos) que possui uma forte correlação com a proficiência do aluno gerada pela TRI”.

Caso um indivíduo que teve baixo escore devido a erro na identificação da prova, tenha sido selecionada na amostra, isso não afeta o processo de calibração, já que, se esse indivíduo não tivesse baixo escore, outro indivíduo com baixo escore teria sido selecionado no seu lugar (sic)”, afirma o Inep em nota usada na Justiça. “Em suma, a proporcionalidade de indivíduos com baixo, médio e alto desempenho foi mantida independentemente da troca de gabarito”, completa.

Desta forma, a proposta de selecionar nova amostra, recalibrar os itens e recalcular as proficiências, se apresentaria como medida inócua, já que conforme apresentado na Nota Técnica 1 (0478914), as proficiências dos participantes continuam sendo estimadas com a mesma precisão e mantendo a escala construída a partir de 2009, utilizada em todas as edições do ENEM desde então”, diz a AGU no recurso ao STJ.

As explicações do governo à Justiça revelaram um outra fonte de críticas: nem todos os itens usados no Enem 2019 foram pré-testados. Essa informação circula nos bastidores há alguns anos. Comenta-se que o Banco Nacional de Itens não tem volume suficiente de questões pré-testadas e, por isso, itens “novos” são usados para serem calibrados (ou seja, mensurados) na própria prova nas edições mais recentes do Enem. O Inep nunca havia confirmado o dado.

– Se você tem, em uma mesma prova, itens pré-testados e itens testados no decorrer daaquela avaliação, pode haver distorções do ponto de vista metodológico, caso a população de referência não siga o mesmo perfil e parâmetros. Ou faz o pré-teste de todos os itens ou parametriza tudo na prova -afirma Ocimar Alavarse.

Técnicos do Inep ouvidos pelo GLOBO também têm dúvidas sobre a medida adotada pelo órgão e dizem não poder assegurar se um novo recálculo traria ou não mudanças nas notas dos participantes. O GLOBO questionou o Inep se a amostra usada para calibrar os itens tinha participantes atingidos pelos erros de gabarito e o que foi feito desde ontem, mas não obteve resposta.

O Globo


SANTA CRUZ: LEI DOS AMBULANTES ENTRA EM VIGOR E VER. PAULO CÉSAR BEJÚ, AUTOR DO PL, COMEMORA.

Autor do Projeto de Lei 001/2019, aprovado e sancionado pelo prefeito de Santa Cruz/RN, virando a Lei Municipal 783/2019, vereador Paulo César Bejú, comemora a entrada da lei em vigor desde o dia de ontem (27). 

A partir de agora os AMBULANTES de Santa Cruz já podem procurar a Secretaria de Tributação para realizarem seus cadastros. Dentre várias coisas positivas a Lei especifica o serviço ambulante; garante prioridade para os ambulantes de Santa Cruz na ocupação dos espaços púbicos e proíbe cobrança de taxa por evento. 

Para o vereador Paulo César Bejú “é um marco uma legislação municipal desse serviço. Diversos ambulantes já haviam em 2018, me procurado para reivindicarmos algo para a categoria. Assumi o compromisso de, junto com minha assessoria, elaborar um Projeto de Lei em benefício da classe. Depois de muitas reuniões, debates e encontros com os ambulantes e órgãos municipais chegamos a uma proposta muito viável, é tanto que o excelentíssimo prefeito sancionou na integra. Espero que os ambulantes possam desfrutar desta conquista. Inclusive, já tem parlamentares de outros municípios do RN, solicitando o modelo do nosso PL para implantarem em seus municípios, é o caso de Parnamirim.” 

A Lei determina que a Secretaria de Tributação fica responsável por cadastrar e liberar os Alvarás dos ambulantes, enquanto a Secretária de Obras fica responsável pela fiscalização e autorização do uso do espaço público. 

Depois de décadas, o serviço dispõe de uma legislação municipal que norteia os profissionais da área, mas no Brasil, no RN e em Santa Cruz, sabemos como as coisas funcionam. Não basta existir no papel, é preciso lutar muito para que as leis de fato sejam cumpridas. Que era uma necessidade, era. Que os ambulantes precisam, precisam.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Governo fará nova turma de formação da PM em 2021






O Governo do Estado e o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) assinaram um termo de ajustamento de conduta (TAC) para a convocação de uma nova turma de formação de praças da Polícia Militar do RN (PM-RN), ampliando a quantidade de mulheres incluídas no processo. O documento prevê que o processo seja iniciado em janeiro de 2021.

O acordo legal foi assinado na sexta-feira (24) pela governadora Fátima Bezerra e a procuradora-geral de Justiça adjunta Elaine Cardoso. O TAC atende uma demanda apresentada pelas mulheres desde a abertura do concurso em 2018, pois o edital, seguindo uma legislação da década de 1990, reservou para o público feminino apenas 62 das mil vagas. A nova turma de formação, segundo o termo, incluirá todos os aprovados nas seis etapas da seleção que não entraram na primeira chamada.

"Esse é o desfecho mais adequado que encontramos para a situação. Estamos há um ano trabalhando na correção deste edital para garantir mais segurança ao processo, não é uma situação simples. Através do diálogo chegamos a este TAC e podemos valorizar o esforço das mulheres que tiveram ótimas notas no concurso. É um momento histórico no RN. O Governo agradece ao Ministério Público pela parceria e sensibilidade com a questão", afirmou a governadora Fátima Bezerra.

A abertura da nova turma de formação de praças da PM foi discutida em reunião que contou com a presença do vice-governador Antenor Roberto, os secretários Francisco Araújo (Segurança Pública e Defesa Social) e Virgínia Ferreira (Administração), o comandante-geral da PM-RN coronel Alarico Azevedo, o procurador-geral do Estado Luiz Antônio Marinho e o adjunto José Duarte Santana. Também fizeram parte do encontro o promotor de justiça Vitor Emanuel Azevedo, titular da 70ª promotoria de justiça e responsável pelos processos relativos ao concurso, e o presidente da comissão especial que cuida do certame, José Ediran Teixeira. "O Ministério Público sempre terá essa abertura para dialogar com o Governo e resolver as questões, com objetivo de atender as demandas de todos", ressaltou a procuradora-geral adjunta, Elaine Cardoso.

A quantidade de candidatos aprovados que serão chamados para a turma de 2021 ainda será definida, pois depende diretamente do prosseguimento da atual formação. Ao fim do processo seletivo foram aprovadas 1339 pessoas, sendo 1070 homens e 268 mulheres.

O curso de formação dos alunos-soldados foi iniciado na primeira semana de janeiro, com a aula magna inaugural realizada com a presença da governadora Fátima Bezerra. O início das aulas foi viabilizado após esforço do Governo do Estado, em cooperação com as secretarias de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) e da Administração (Sead) e o comando da PM-RN, para garantir os recursos necessários e vencer a burocracia que travava o processo de licitação.

Desde 2005 que o Estado não realizava um processo de formação para o quadro de praças da PM-RN. Os novos soldados homens e mulheres vão ajudar a diminuir o déficit de pessoal. Atualmente, a Polícia Militar contar com pouco mais de 7,3 mil agentes ativos.

O curso terá 240 dias letivos, com a previsão de encerramento em meados de setembro. As aulas de instrução estão sendo realizadas no Centro de Formação de Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) da PM-RN e no Centro de Atenção Integrada à Criança (Caic).

ASSECOM/RN


Recorde de empregos com carteira assinada é fake news de Guedes










Via PT no Senado - Em seu primeiro ano de governo (2002), Lula gerou mais de 800 mil postos de trabalho. No primeiro ano do segundo mandato (2007), a geração de empregos formais chegou a 1,9 milhão — um crescimento que superou o já excelente resultado de 2006, quando o País registrou o surgimento de 1,5 milhão de vagas com carteira assinada.

São resultados expressivos, perto dos quais o desempenho do primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro empalidece e fazem desafinar as fanfarras com as quais o atual governo tenta vender como “espetacular” a criação de 644.079 vagas de trabalho formal em 2019.

O desempenho de Bolsonaro também fica muito longe do alcançado no primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff (2011), quando o Brasil, a caminho do pleno emprego, criou mais 1,9 milhão de vagas com carteira assinada.

Quantidade e qualidade

O resultado do primeiro ano de Dilma é mais impressionante quando se leva em conta que o País teve um fortíssimo crescimento em 2010, último ano de Lula na Presidência, quando a geração de empregos foi de 2,5 milhões de postos formais.

Mas as comparações não devem levar em conta apenas a quantidade, mas também a qualidade dos empregos gerados, alerta o economista Bruno Moretti, assessor da Bancada do PT no Senado. Das 644 mil vagas geradas sob a batuta de Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes, 85 mil são para o chamado trabalho intermitente.

Formal, mas precário

Nessa modalidade precária de contratação, o trabalhador fica à disposição do empregador, mas só recebe as horas trabalhadas — sem limite mínimo de carga horária. Ou seja, esse tipo de vaga, criada pela Reforma Trabalhista de 2017, só é formal porque é regida por um contrato.

Vale lembrar que o trabalhador, nessa modalidade, pode nem ser chamado para trabalhar ou pode trabalhar pouquíssimas horas. Mas, desde a reforma trabalhista, conta como emprego formal”, explica Bruno Moretti.

Menos garantias e direitos

Apesar do saldo positivo na geração de empregos em 2019, o resultado é compatível com um mercado de trabalho que gera majoritariamente vagas precárias”, aponta Moretti. As ocupações que surgem, atualmente, tendem a oferecer menos garantias, segurança e menos ou nenhum direito ao trabalhador.

Um exemplo é o trabalho por conta própria, categoria onde se enquadram os motoristas de aplicativos, os fornecedores de quentinha e os entregadores de refeições.

Recorde da conta própria

O País tem hoje 24,6 milhões de pessoas sobrevivendo desse tipo de ocupação, um recorde da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em novembro de 2019, o Brasil registrou quase 12 milhões de desocupados e mais de 26 milhões de subutilizados — gente que desempenha uma carga horário inferior à sua disponibilidade e necessidade. Em 2020, a taxa de desemprego deve fechar o ano em 11,4%.

Desemprego de dois dígitos

Moretti ressalta que 30% da melhora do saldo de emprego formal entre 2018 e 2019 é intermitente. O economista não vê com otimismo o cenário de 2020: “O Brasil deve chegar ao final deste ano com uma taxa de desemprego de 11,4%”.

A manutenção da taxa de desemprego em dois dígitos, explica Moretti, é principalmente fruto das políticas de austeridade defendidas e implementadas pelo ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. “São medidas que que afetam o investimento público e o consumo das famílias”.

Falta investimento

Em 2020, a previsão para os investimentos públicos é de 0,5% do PIB, percentual que é apenas um terço do índice registrado em 2012. Programas como o Minha Casa Minha Vida ano terão este ano orçamento inferior a R$ 3 bilhões — na era petista, o valor chegou a R$ 16 bilhões

Até o saldo positivo da construção civil — setor que é grande empregador — em 2019 deve ser visto com cautela. Afinal, o crescimento de 70 mil postos de trabalho foi baseado, principalmente, nas construções de alto padrão e não em programas massivos de habitação”.

Cortes sociais

Além dos investimentos públicos desidratados, outra contribuição do governo Bolsonaro para para manter a economia rodando abaixo do nível pré-crise em 2020 são os cortes na área social, alerta Moretti.

Os benefícios do Regime Geral da Previdência Social acima do salário mínimo têm previsão de queda de até 40%. O Bolsa Família perdeu R$ 3 bilhões entre 2019 e 2020. O salário mínimo não terá valorização real.

Com queda da renda dos benefícios sociais, desemprego elevado e alto endividamento das famílias, não se vislumbra recuperação estrutural do consumo, além da piora da desigualdade”, explica o economista.

Sem perspectiva

O cenário internacional completa o quadro desanimador: “A desaceleração da economia mundial não aponta para uma recuperação econômica no Brasil pelo lado das exportações”.

Não há canais para fazer a economia acelerar de modo a reduzir estruturalmente o desemprego. Com o fim dos efeitos da liberação dos saques do FGTS, os números da economia devem piorar no segundo semestre de 2020”, avalia Moretti.

Conversa Afiada