segunda-feira, 28 de maio de 2018

Quintino Bocaiúva: TEMPLO DA INSTRUÇÃO






















Sábado, dia 12.05.2018, vivenciamos um momento ímpar da vida educacional de Santa Cruz. Um resgate emocionante de fatos e episódios relacionados especialmente à escola “Quintino Bocaiúva”, jurisdicionada à 7ª DIREC, cujo Centenário, marcado pela glória, enobrece aquela INSTITUIÇÃO DE ENSINO, perpetuada na identificação do seu corpo docente e ex-alunos que remanescem até então, orgulhando a cidade e a escola que lhe assistiram, na condição de mestres e, também, de estudantes dos anos primários, hoje iniciais, cujo referenciado templo, disponibilizou-nos os primeiros instrumentos que nos habilitaram a lutar pela existência, muitos, em pleno exercício de suas atividades profissionais, destacadamente, nos campos social, educativo/cultural, científico, jurídico, político e empresarial, em níveis de estado e além-fronteiras, notoriamente reconhecidos.

Na concomitância da solenidade do reencontro dos ex-alunos do QUINTINO, acontecia o lançamento do livro intitulado “CRÔNICAS DA CASA DE MARIA GORDA”.

Perfilados, passamos eu, esposa, Péricles e esposa, Gorete de Antônio Nunes, que, na hora, recolhia assinaturas dos presentes, um bom tempo aguardando o autógrafo do autor daquela interessante obra literária, Rosemilton Silva. Destaque-se, então, naquele trabalho intelectual, suas qualidades diversas, tais como: simplicidade na linguagem, clareza, objetividade e a preocupação demonstrada de retratar fatos históricos de pessoas e da cidade que nos serviu de berço, nos meandros de sua bonita trajetória, com maestria e sem idealização.

Registramos, por justiça, a riqueza de conteúdo do prefaciador, professor e historiador Nailson Costa, e a não menos relevância dos outros colaboradores, dentre eles, os professores da APOESC-Local, Hélio Crisanto e Gilberto Cardoso, ambos membros da Academia Norte-rio-grandense de Cordel, além de Ana Maria e Garotão, também, na coadjuvância do trabalho em evidenciação.



Felicito a todos e, ao mesmo tempo, lembro que alguém, não me recordo quem, no momento, já proclamara: “Não só do pão material vive o homem, mas por igual do pão do saber.” Um povo não se faz admirar, apenas, pela força bruta, mas, sobretudo, pelas criações do espírito. Exemplifiquemos: “Bastará, muitas vezes, um livro para imortalizar um país.” Bastaria Dom Quixote para que a Espanha passasse à Posteridade. Por que não Santa Cruz?

Quanto ao Quintino, escola objeto central do evento, ela pode ser definida como o TEMPLO DA INSTRUÇÃO de Santa Cruz, naturalmente. 

Referenciada por Rosemilton, simultaneamente como o QG da molecagem, que também tem a minha anuência, permita-me, tão somente, que eu o agracie com o Generalato das estratégias das ações de peraltices, naquela ocasião. Tota Dobico, no mínimo, com sua sagacidade, incendiava o Batalhão. Em seguida, Lola (Uilame Umbelino), comedidamente, aparecia para acalmar os ânimos. Logo a diplomacia entrava em ação.

Bem hajam aqueles que não pouparam esforços para proporcionar aos estudantes desta bendita terra o pão do saber! O Homem moderno não dispensa os conhecimentos, que só a escola ministra. E não só os conhecimentos, como a educação que ela proporciona. 

Homenageio, IN MEMORIAM, os escritores e educadores brasileiros do passado e, com distinção merecida, os educadores, poetas, escritores e educandos da região, com as célebres referências, então: “Abrir escolas é fechar prisões (Guerra Junqueiro); “Um país se constrói com homens e livros” (Monteiro Lobato)... [apelei para a consciência não como panaceia, mas como um esforço de conhecimento crítico dos obstáculos, vale dizer, de suas razões de ser...] (Paulo Freire).

Para não me delongar tanto, paro por aqui. Até porque parece que ouço a voz de meus netinhos, Gabriel e Davi: “Pára, vô! Tá bom, vô!” São eles os mais lindos do mundo, aos olhos dos avós. Valeu! 

Aos ex-alunos que já partiram: Zezinho de Hozana, João Bosco, Miguelão e, recentemente, Carlos Magno, deveras, minhas saudades sempre fluirão. 

Parabéns à Comissão Organizadora, pela iniciativa e o ineditismo da reunião! A todos o meu amplexo de coração. 

Parabéns a toda a Comunidade Escolar do Quintino Bocaiúva! Que essa escola continue no topo e supremacia do instruir, da educação.


Dinamério Augusto de Medeiros
Ex-aluno do Quintino Bocaiúva




























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