Que a justiça é morosa, salvo algumas raras exceções, todo
mundo sabe. O caso do processo eleitoral da cidade de Santa Cruz/RN, processo
instaurado as vésperas da eleição de 2016, a partir de ação do Ministério
Público Eleitoral e GAECO que investigava abuso de poder econômico da chapa
encabeçada por Dra. Fernanda Costa (esposa do Dep. Tomba) é uma prova cabal
dessa morosidade judicial.
Desde a abertura do processo já se passaram 1 ano e 7 meses, ainda
na primeira instância. Desde dezembro de 2017, que o processo está concluso
para sentença da magistrada que cuida do processo na primeira instância, mas
que até agora, 05 meses depois, nada de decisão. Com isso, não é raro nas rodas
de conversas políticas na cidade, você se deparar com a já conhecida soberba
dos correligionários do Dep. Tomba, que desde a sua chegada ao poder municipal
é visto pelos seus parceiros como “O DONO DA CIDADE.”
O sentimento dos pobres
mortais que vivem na terra santa, sejam os contrários, sejam os bajuladores, a
sensação é que o deputado “MANDA e DESMANDA na CIDADE” e mais, eles bradam isso
com orgulho, peito estufado e sentimento de nunca serem alcançados pela
justiça.
Alô Sra. Justiça! Até quando o cidadão vai conviver com
sentimento de impunidade das altas patentes?
Não custa lembrar que nesse processo são 15 réus, incluindo, a prefeita Fernanda Costa, o
Vice Ivanildinho, 06 vereadores, secretários e empresários. Essa sentença chega
a ser mais aguardada que o resultado da eleição, afinal, pelo que se ver no
processo, o resultado da eleição não tinha como ser outro, ou tinha?
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