Membros de organizações que estiveram na favela do Jacarezinho depois da operação policial que deixou 25 pessoas mortas ontem descrevem cenários de devastação e dizem que cenas de crimes foram desfeitas antes que perícias pudessem ser feitas nesses locais.
A Defensoria Pública, a Comissão de Direitos Humanos da OAB e a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio foram à favela e ouviram moradores.
“O primeiro choque inicial (ao chegar ao Jacarezinho) foi a quantidade de sangue nas ruas”, disse a defensora pública Maria Júlia Miranda depois da visita. “Eram muitas poças. Relatos de violação de domicílio e de mortes neles. Muitos muros cravejados de bala, muitas portas cravejadas de bala”.
Ela também descreveu cômodos de casas cobertos de sangue, inclusive o quarto de uma criança, e mães procurando seus filhos pelas ruas.
Redação com Uol
Nenhum comentário:
Postar um comentário