sexta-feira, 7 de maio de 2021

Polícia do Rio executou homem em quarto de criança

 

Membros de organizações que estiveram na favela do Jacarezinho depois da operação policial que deixou 25 pessoas mortas ontem descrevem cenários de devastação e dizem que cenas de crimes foram desfeitas antes que perícias pudessem ser feitas nesses locais.

A Defensoria Pública, a Comissão de Direitos Humanos da OAB e a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio foram à favela e ouviram moradores.


O primeiro choque inicial (ao chegar ao Jacarezinho) foi a quantidade de sangue nas ruas”, disse a defensora pública Maria Júlia Miranda depois da visita. “Eram muitas poças. Relatos de violação de domicílio e de mortes neles. Muitos muros cravejados de bala, muitas portas cravejadas de bala”.

Ela também descreveu cômodos de casas cobertos de sangue, inclusive o quarto de uma criança, e mães procurando seus filhos pelas ruas.

Redação com Uol



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