quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

MESMO COM DISSIDENTES, BASE DO PREFEITO IVANILDINHO GARANTE APROVAÇÃO DE CHEQUE EM BRANCO DE 32 MILHÕES.

 

A história da “independência dos poderes” cravada na constituição parece ser só uma peça de ficção. Na prática, manda quem tem e sabe usa o poder da máquina pública para impor suas vontades, é o que se verifica de Norte a Sul, do país e de uma Câmara de Vereador, a Câmara Federal.

Não importa o qual indigesto para o povo seja a matéria em votação, mas se o chefe do poder executivo tem pano pras mangas, faz valer seu desejo, ponto final.

Na terra santa de Santa Cruz não é diferente. Com raríssimas exceções, quando o executivo quer e, sempre quer, ele usa a máquina (dentro das 4 linhas) até que se prove o contrário, sem dó e piedade, para manter sob seu controle os votos de cabresto de vereadores e vereadoras da chamada base de apoio que, por sua vez, não perde uma oportunidade para barganhar mais e mais benesses.

A votação na noite desta terça-feira (14) da LOA (Lei Orçamentária Anual) na Câmara de Vereadores da Santa Cruz/RN, que deu um cheque em branco de 32 Milhões, para o prefeito Ivanildinho usar como quiser em ano de eleição, deixa claro e transparente o poder de barganha do executivo. Vereadores que chegaram a assinar de próprio punho uma emenda reduzindo pela metade este valor, na agora H, depois de conversas ao pé do ouvido com o prefeito, recuaram, deram para trás, ficaram mufino e, lógico, atenderam o prefeito.

Se o povo vai rir com esse cheque de 32 milhões, não se sabe, mas que o prefeito e o deputado Tomba (que é quem comanda tudo nas entrelinhas) sem dúvidas estão, ah, estão.

Os Vereadores que disseram sim ao prefeito e aprovaram os 30% de suplementação, foram: Nayara, Erivan Justino, Beto da Saúde, Zuleide, Rodolfo e Risomar.

Os Vereadores que resistiram, foram: Paulo César Bejú, Élcio, Josemar, Luciclaudio e Tarcísio das Horteiras.

Vale destacar a coragem dos vereadores Élcio e Tarcísio que mesmo sendo da base do prefeito (não se sabe até quando) não votaram como queria o chefe do executivo.

Enquanto isso, em Santa Cruz, a boiada vai passando.



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