O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência nas eleições de 2022, cumpriu agenda em Natal nesta quinta-feira 16, feriado de Corpus Christi.
Acompanhado da socióloga Janja Silva, sua mulher; do pré-candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB); e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, Lula chegou à capital potiguar no fim da manhã e foi embora por volta das 20h30.
Durante a passagem por Natal, Lula participou de um almoço com governadores do Nordeste no restaurante Navarro, no hotel-escola Senac Barreira Roxa; visitou a Feira Nordestina de Agricultura Familiar, no Centro de Convenções; e, no ponto alto da agenda, foi a um ato público em seu favor no largo da Arena das Dunas. Milhares de pessoas compareceram.
Blindado pela assessoria, Lula não teve contato com a imprensa.
Aos apoiadores, o ex-presidente discursou por 30 minutos. Lula concentrou sua fala na defesa do combate à pobreza e às desigualdades sociais no País. Lamentou a queda de indicadores sociais e falou que vai priorizar o combate à fome em um eventual novo governo.
No início do discurso, Lula pediu um minuto de silêncio em respeito ao jornalista Dom Philips e ao indigenista Bruno Pereira, que foram assassinados na Amazônia.
Defendeu maior presença do Estado nas periferias e disse que vai rediscutir a privatização de empresas públicas que, segundo ele, estão vendidas “a preço de banana”. Ele não citou especificamente a Eletrobras, negociada por R$ 96 bilhões nesta semana.
“Vamos recuperar a capacidade de industrializar este País. O Estado vai continuar procurando petróleo que tem nessa terra e a gente não vai ficar quieto com a venda de todos os poços. A elite brasileira não quer que a gente seja dono do petróleo. A hora que o Brasil descobre o pré-sal, eles resolvem destruir a Petrobrás contando mentira”, afirmou Lula.
Agora RN
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