quarta-feira, 16 de abril de 2025

O ESTRANHO SILÊNCIO DE QUEM TANTO DIZ AMAR SANTA CRUZ SOBRE A APROVAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA









Em Santa Cruz, o silêncio às vezes diz mais do que mil palavras. E, ultimamente, o silêncio de uma figura política em especial tem chamado bastante atenção: o deputado estadual Tomba Farias. Conhecido por se declarar apaixonado por Santa Cruz — cidade que representou por décadas — Tomba tem mantido uma postura, no mínimo, curiosa diante da polêmica aprovação da suplementação orçamentária na Câmara de Vereadores.

Enquanto a cidade ferve em debates, manifestações nas redes sociais e discussões acaloradas entre munícipes preocupados com o impacto dessa medida, o deputado segue calado. Nenhuma palavra, nenhuma nota, nenhum gesto. Nada. E isso causa estranheza. Muita estranheza.

Será que o senhor deputado não está sabendo o que está acontecendo na cidade que ele tanto ama? Será que lhe faltou tempo entre uma viagem e outra para se atualizar? Ou será que Tomba não faz ideia do quanto tudo isso pode prejudicar diretamente a população santa-cruzense?

Ou... (e aqui entramos no território do que o povo já anda murmurando por aí) será que esse silêncio conveniente vem de uma mágoa ainda não superada após a histórica derrota para Aninha de Cleide, que quebrou uma hegemonia de 24 anos no comando da cidade?

Sim, o povo está falando. E com razão.

Porque não é possível que alguém que diz amar tanto uma cidade, alguém que tanto fala em “servir ao povo”, simplesmente se omita diante de uma situação que impacta diretamente a vida de todos os santa-cruzenses. O mínimo que se espera de um líder é posicionamento. E no caso de Tomba, a ausência dele tem sido ensurdecedora.

Enquanto isso, os olhos agora se voltam para os vereadores da sua base. Será que eles vão honrar os discursos inflamados de campanha, nos quais prometeram defender os interesses da população? Ou vão seguir o exemplo do deputado e fingir que nada está acontecendo?

Santa Cruz está em um momento decisivo. O povo está atento. E mesmo diante do silêncio de quem deveria falar, a esperança continua viva. Porque, como diz o ditado, quem cala, consente — mas quem escuta, decide.

Os próximos capítulos estão por vir. E o povo, senhor deputado, está assistindo tudo de camarote.



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