Vivemos uma democracia plena, e os profissionais acima tem todo direito de terem suas preferências políticas, mas os números de morte de colegas profissionais por puro descaso do ex presidente Jair Messias Bolsonaro ainda ressoa e enluta famílias.
Apesar da ausência de dados oficiais sobre o número exato de pessoas que atuaram na linha de frente no combate à pandemia de Covid-19, sabe-se que mais de 4,5 mil profissionais de saúde perderam a vida no Brasil entre março de 2020 e dezembro de 2021. Esses números constam em um levantamento da Internacional de Serviços Públicos (ISP), que analisou os impactos da pandemia entre os trabalhadores da saúde no país. A pesquisa, conduzida pelo estúdio de inteligência de dados Lagom Data, baseou-se em informações do Ministério da Saúde (MS) e do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
Em meio a uma das mais graves crises sanitárias do século e ao desconhecimento generalizado sobre a doença, os profissionais da saúde se viram diante de um duro paradoxo: enquanto lutavam para salvar vidas e preservar as próprias, recebiam aplausos de desconhecidos isolados em suas casas, mas precisavam encarar a rotina sem vacinas disponíveis e frequentemente sem equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
O estudo revelou que esses trabalhadores registraram o dobro de mortes em comparação à média dos dois anos anteriores. Mais alarmante ainda, as médias de mortes excedentes entre os profissionais da saúde superaram as registradas entre todas as demais categorias profissionais no Brasil.
Canal SPN
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