Durante todo o dia de ontem (25), no auditório da FACISA/SANTA CRUZ foi realizada a 7ª Conferência Municipal de Saúde, para debater os desafios do SUS (Sistema Único de Saúde) em níveis municipal, estadual e federal. Os 86 DELEGADOS presentes, representando a gestão pública, usuários, prestadores de serviços e servidores, durante todo dia, travaram um intenso debate na busca por melhorias.
No final da conferência a grande maioria dos delegados aprovaram uma MOÇÃO DE REPÚDIO contra a gestão municipal, pela decisão de não abrir a UPA transformando o prédio em uma unidade básica de saúde com o nome de “CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA.”
A prefeitura para justificar o ato diz que a população do Paraíso será super beneficiada, pois terá um prédio novinho em folha a sua disposição, além de criarem, sem dizer quando, nem como, uma nova EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA, porém, os contrários a proposta afirmam que a prefeitura está vendendo ilusões ao povo daquele bairro, deixando sem assistência ao serviço de urgência, não só os moradores do PARAÍSO, mas de toda SANTA CRUZ. Afirmam os contrários ouvidos pelo blog:
1 - A prefeitura não diz que, só no Paraíso há um déficit de 04 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Se a população do Bairro aceitar, significa que ficarão sem a UPA e ainda com um déficit de 03 EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
2 – A UPA não é para atender só os moradores do Paraíso, ela é de Santa Cruz, então, não se deve ter preocupação com a população do MARACUJÁ, do CONJUNTO, do DNER, do CENTO, do 3X1, do ALEGRE, do BARRO VERMELHO, do NOVA SANTA CRUZ, da VILA RICA, da ZONA RURAL?
3 – A prefeitura também erra, quando coloca no mesmo espaço, diversas equipes de saúde, quando o SUS preconiza que o serviço de saúde deve está o mais próximo possível das pessoas. Significa dizer que, alguns moradores do Paraíso em vez de ter o serviço perto de onde mora, terá que se deslocar a uma certa distância para ser atendido no CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
4 – O prédio custou aos cofres públicos 1.300.000.00 (um milhão e trezentos mil reais), desses, apenas 2%, ou seja, cerca de 23.000,00 (vinte e três mil reais) foi recurso municipal, o restante, todo do GOVERNO FEDERAL. Ademais, a prefeitura ao solicitar a UPA sabia de suas responsabilidades. Sabia qual seria a contra partida do Governo do Estado e do Governo Federal, portanto, deveria ter decidido no ato da celebração, se teria ou não condições de mantê-la.
5 – Por que a prefeitura utilizou 1.300.000.00 (um milhão e trezentos mil reais) para construir o prédio, se sabia que não teria condições de manter a UPA?
6 – Por que a gestão municipal não pleiteou esses recursos para construir as UBS do Paraíso, já que demonstra toda preocupação com o cidadão daquele bairro?
7 – A população de toda Santa Cruz precisa entender que sem a UPA ela não terá um serviço de emergência, continuará entregue a própria sorte, morrendo no caminho para Natal.
Os argumentos estão postos e você, cidadão! De que lado da batalha estar?
Confira abaixo, a MOÇÃO DE REPÚDIO aprovada:
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