Adoraria ter o dom da escrita e das palavras bem elaboradas ao externar um sentimento/opinião, mas enquanto não adquiro tais qualidades, vou eu, com meus garranchos fazendo reflexões.
De cara, sem pestanejar, digo que, nem Ivanildinho, nem Gean Paraibano, nem Marcio Cavalcanti, nem Jojó Nazário, apresentou projetos para Santa Cruz/RN, nos restando, pois, continuar lutando e sonhando com novos caminhos.
Para além do resultado desta campanha que, dada as circunstâncias e amadorismo político de muitos “líderes” da oposição, estava na cara que seria uma espécie de “W.O” para o grupo situacionista.
Embora os números da campanha representem para muitos o oposto do que vou falar, mas para mim, Dr. IVANILDINHO, foi testando enquanto gestor e, a meu ver, reprovado, ao mostrar-se ser o mais do mesmo que vimos e vivenciamos há 20 anos. Nada de novo foi apresentado. Figurou-se como mais um “poste” do deputado Tomba, sem qualquer autonomia.
Saúde, educação, transparência, emprego...nada, ou quase nada mudou. O sofrimento e a angustia de outrora permanece no seio do povo da terra santa de Santa Cruz/RN, embora, esses sentimentos não tenham se retratado na mudança de voto do eleitor, pelo contrário, foi uma das maiores vitórias. Como explicar? Não sei, mas uma coisa é certa, a vitória conquistada não é por mérito de “gestão.” Diversas variáveis que impõe uma campanha eleitoral podem explicar os números.
Continuando a analisar o “gestor” Ivanildinho, digo que, impôs as mesmas práticas corriqueiras para manutenção do poder, quais sejam: uma, as benesses pessoais, outra, as velhas promessas e “maquiagens” as vésperas da eleição. Esses fatores são símbolos da manutenção do exército Tombista no poder por essas bandas, fato, agora, com uma pitada de um “aeroporto.”
Dentre outras coisas, Dr. Ivanildinho e Tomba, falharam na maior crise de saúde dos últimos 100 anos. Sem um plano eficaz, dezenas de famílias choraram a perda de seus entes queridos. Vivemos uma calamidade pela falta d´agua. Emprego, não temos. Saúde, um caos, assim sendo, não era merecedor do voto do povo, embora, seja pelo voto que permanecerá na cadeira de prefeito, o que eu atribuo aos dois fatores acima mencionados e, não, ao mérito de sua gestão. Alguém tem de ganhar a eleição, né verdade?
GEAN PARAIBANO, por sua vez, mostra-se totalmente despreparado para ocupar um cargo tão importante. Mostra-se afobado, delirante, amador, apressado, pior, irresponsável, basta olhar para os fatos da sucessão, quando da cassação de Dra. Fernanda, um desastre. Gean Paraibano, é o que se pode chamar de pessoas que “mete os pés pelas mãos” tudo que não precisamos. Não se tem notícias do “PROJETO” Gean Paraibano, para Santa Cruz resumindo-se a muita zoada nas redes sociais.
Já MARCIO CAVALCANTI, embora, intelectual e de família de políticos em nossa terra não preparou sua caminhada. Sua candidatura como prefeito nestas eleições deve ser classificada como algo “caindo de paraquedas”. Assim como a de Gean Paraibano, a candidatura de Marcio não teve um “PROJETO” bem definido para nossa cidade, se resumindo a uma carta, aonde se mostra mais preocupado em enaltecer todo seu intelecto, do que apresentar medidas reais que venham amenizar o sofrimento do nosso povo. Parece um rapaz de caráter e com boas intenções, mas como diria minha vó “de boas intenções o inferno tá cheio.” Deste modo, por mais bem intencionado que esteja, como se deu sua candidatura, no memento, também não era merecedor do voto de Santa Cruz para o cargo que se propôs disputar.
E JOJÓ NAZÁRIO? Então, se fossemos falar da “pessoa” em vez do “ser político” rasgaria elogios. Acredito não haver em Santa Cruz quem tenha raiva do querido Jojó. É um ser de luz, mas, assim como não critico os demais pelo ser individual, não posso fazer o contrário aqui. A candidatura de Jojó, deve ser caracterizada por “candidatura de oportunidade.” Um grande risco apostarmos em candidatura de oportunidade, vide presidência da republica. JOJÓ parecia surfar na onda do ‘VOTO DE PROTESTO” e se tem uma coisa que não tem funcionado no Brasil é esse tal voto de “protesto”. Jojó, assim com Gean e Marcio, também não construiu sua caminhada, nem seu projeto de governo para nossa Santa Cruz.
Portanto, analisando as candidaturas de Marcio, Gean e Jojó, vejo a síntese da expressão “ah! Vamos ganhar, depois a gente descobre o que fazer.” Santa Cruz não pode se dá esse luxo de colocar um gestor no mais alto cargo que não tenha discutido com a sociedade o que irá implantar de diferente do que está posto. O mínimo de planejamento, metas, plano de ações, para superar os desmandos em nossa cidade se faz necessário.
Peço vênia aqueles que enxergam qualquer coisa melhor do que Tomba, no comando dos nossos destinados, passando, então, a me ver com outros olhos a partir destas críticas aos candidatos citados, todavia, vale salientar o que tenho dito há décadas: meu problema não é com a pessoa de Tomba. Não o crítico por criticar, tampouco, quero vê-lo fora do poder como uma espécie de troféu, não, não é esse o caminho.
Não podemos votar por ódio a um político ou partido. O ódio nos impede de refletir, de raciocinar, de analisar. Olhemos para o Brasil e veremos que votar por ódio nunca será solução.
Claramente, Ivanildinho, como já disse acima é o mais do mesmo, por outro lado, os demais também não seriam, neste momento, o caminho da mudança e de um futuro melhor para nossa cidade, o que me deixa triste, pois joga-se fora mais uma oportunidade de vislumbrarmos novos horizontes.
Finalizo dizendo que, após essa eleição, aqueles que se dizem “oposição” tem a obrigação e o dever de começarem, verdadeiramente, construírem um projeto sólido para Santa Cruz deixando de lado o egoísmo presente em cada um.
Chega de brincarem de fazer política. Chega de amadorismo. Chega de oportunistas, nosso povo merece a construção de um novo “projeto” com P maiúsculo.
Não adianta ficarmos culpando apenas o eleitor, muitos jogadores estão mexendo errado as peças do tabuleiro da política por essas bandas.
Até breve e que o ser supremo tenha piedade de todos nós.
Por Marcos Silva
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