sexta-feira, 13 de novembro de 2020

REFLEXÃO: AO FALAR DE AEROPORTO EM VEZ DE ÁGUA, TOMBA HUMILHA TODOS NÓS. Por Marcos Silva

 

Quando a gente pensa que já ouviu de tudo aqui em Santa Cruz/RN, és que a prática perversa do deputado Tomba cometida ELEIÇÃO, após ELEIÇÃO, nesses mais de 20 anos, ainda nos surpreende.

Tomba especializou-se na arte de manipular. Sem querer agredir a memória daquele que e reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, autor de uma das maiores obras sobre política “O PRÍNCIPE”, o deputado deve ser um bom leitor às avessas de Maquiavel.

Tomba, orgulhoso, vir mais uma vez em véspera de ELEIÇÃO em Santa Cruz bradar que seu novo projeto de gestão é construir um aeroporto, enquanto “seu povo” clama por uma gota d'água é a síntese do desprezo, da soberba, da arrogância, de um ser que deixou o poder subir à cabeça, não lhe interessando outra coisa, senão, mover montanhas para manter-se agarrado ao poder.

Esse anúncio do aeroporto neste momento específico, representa não mais do que uma humilhação MOR ao povo que ele diz amar. Se bem que, a cada dia fica mais nítido para quem quer enxergar: Tomba nunca amou o povo, tão somente o poder, isso, o poder, poder.
Tomba, possivelmente alimentado desde o berço de ouro ao qual nasceu, tem mania de grandeza. Tudo para ele tem de ser faraônico, gigantesco, isso, desde outrora, é o que faz prolongar reinados, não importa se a maioria está com fome ou sede.

Com essa prática política, Tomba, vai invertendo a lógica das coisas. Vai colocando em nossas cabeças que não há distinção entre “crescimento” e “desenvolvimento” bloqueando nossa capacidade de raciocinar e questionar. O seu exército fica dia e noite martelando em nossas cabeças a ladainha de que “Santa Cruz é a cidade que mais cresce no estado.” Porém, todavia, há uma distância “astronômica” entre “crescer” e se “desenvolver.” Vejamos: CRESCIMENTO: deve ser entendido como referente ao aspecto quantitativo das proporções do corpo, tratando do aumento físico das proporções do corpo; DESENVOLVIMENTO: refere-se ao aspecto qualitativo.

Pois bem! Enquanto nós, povo, tivermos engolindo este engodo, a meia dúzia que domina, continuará a nos escravizar. Se nós, povo, não tivermos a capacidade de refletir sobre o que seria “crescer” e se “desenvolver” será exatamente assim que eles continuarão a nos tratar.

Nós, todos nós, sem tirar, nem pôr, temos sido medíocres ao aceitarmos as justificativas toda hora apresentadas. Nós, povo, temos culpa no cartório. Aceitamos as migalhas que nos são oferecidas, de quebra, ainda agradecemos.

Tomba domina o SAAE há 20 anos, de lá para cá nosso sofrimento por água só aumenta, na mesma proporção, só aumenta o poderio dele na terra santa de Santa Cruz. Como não refletirmos sobre isso? Como aceitarmos simplesmente que Tomba transfira a responsabilidade por tamanha crise e, em vez de apresentar solução para essa calamidade, nos apresente um aeroporto? Como aceitar que tenhamos água apenas de 22 dias em 22 dias?

A política do pão e circo tem suas consequências e, é sempre nas constas da camada de baixo que a corda estoura, porém, é esta mesma camada que dar sustentação a este modelo cruel e pela nossa mediocridade é bem provável que estejamos com fome, sede, desempregados, mendigando, mas felizes por termos aviões e helicópteros sobrevoado nossas cabeças.

Enquanto isso, no reino de Santa Cruz a ladainha da “cidade que mais cresce” ecoa nos quatro cantos, mas nosso povo está com sede; ah! Não importa, a cidade cresce.

Enquanto isso, no reino de Santa Cruz a ladainha da “cidade que mais cresce” ecoa nos quatro cantos, mas nosso povo está desempregado; ah! Não importa, a cidade cresce.

Enquanto isso, no reino de Santa Cruz a ladainha da “cidade que mais cresce” ecoa nos quatro cantos, mas nosso povo clama por saúde; ah! Dane-se, não importa, a cidade cresce e teremos até aeroporto.

Domingo, dia 15, vamos meter o dedo no 45, afinal, TOMBA quer continuar “FAZENDO MUITO MAIS” por a gente.

Ah! Não quero convencer ninguém a nada, quero só externar toda minha revolta.

Fim!



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