Após cinco dias de prisão, o vigilante José Marcos Ribeiro, de 55 anos, retornou ao Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), para reencontrar o filho, que recebe tratamento médico na instituição. Neste mesmo local, no sábado passado, ele foi detido sob a acusação infundada de abuso sexual contra um bebê de 10 meses. A liberação dele ocorreu somente na quarta-feira (15), após a constatação da falta de provas e resultados dos exames clínicos comprovarem a sua inocência.
Nesta quinta-feira (16), José Marcos revisitou os corredores do hospital. O vídeo, que foi gravado por sua esposa, captura o momento em que pai se aproxima do leito do filho. As imagens mostram o homem caminhando, pé ante pé, até ouvir o choro da criança. A saudade causada pela injustiça pesou no peito de José Marcos. “Ô, meu filho”, diz ele, emocionado.
A denúncia inicial, baseada em um suposto incidente na enfermaria do HUOL, levou à prisão preventiva do vigilante na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP).
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) concluiu os laudos, revelando a ausência de indícios de agressão ou violência sexual contra a criança. Exames específicos apresentaram resultados negativos para esperma e antígeno prostático.
A Polícia Civil continua a investigar o caso de estupro de vulnerável, ressaltando a importância de uma apuração minuciosa para evitar injustiças. A audiência de custódia inicial determinou a prisão de José Marcos, mas a falta de evidências conduziu à sua libertação.
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