O grupo político que se reuniu há três semanas na residência do senador Rogério Marinho (PL) em Brasília, e que tenta formar uma união de partidos de direita para a disputa da eleição do próximo ano, resolveu adiar o lançamento da pré-candidatura unificada à Prefeitura do Natal.
Antes, a previsão era que o anúncio fosse feito até o fim deste mês. Agora, segundo noticia o blog do jornalista Gustavo Negreiros, a apresentação do nome ficará para pouco antes do Carnaval.
Na verdade, o que deve ter havido não foi um adiamento. O que há é a falta de unidade para escolha de um verdadeiro nome que pode representar a direita em Natal.
Na eleição de Natal, por enquanto, só há dois nomes competitivos na pista de corrida: a deputada federal Natália Bonavides, do PT, que vai representar a esquerda; e o ex-prefeito Carlos Eduardo, que é do PSD e ainda não tem um campo definido, se é de direita, centro ou esquerda.
O prefeito Álvaro Dias deverá formar uma coalizão para representar o campo do centro político, mas ainda não tem candidato. Na última semana, a movimentação política que chamou a atenção é que o prefeito convidou o ex-deputado federal Rafael Motta (PSB) para ser o novo secretário de Esporte de Natal. Já houve a posse. Mas, nem nas declarações de Rafael nem nas de Álvaro ficou definido que há compromisso político de o ex-deputado e secretário ser o candidato do prefeito na eleição do próximo ano. Ele pode ser, pode não ser.
A eleição que se avizinha vai ficando mais complicada em termos de definições. Ninguém sabe ao certo quem será candidato em 2024.
O que se sabe é que Carlos Eduardo e Natália não deverão mais sair da disputa. E se sabe também que o prefeito vai ter um candidato. Mas ninguém sabe se será Rafael Motta, o deputado federal Paulinho Freire, outro nome que possa ser exposto por esse bloco de centro ou, quem sabe, um nome técnico que o prefeito resolva sacar de sua equipe e coloque como um teste político, para sentir a sua real popularidade em Natal.
Isso é o que vamos ver nos próximos meses. Quem marcar data agora corre o risco de ficar nos adiamentos. Adia, adia, adia. Não como estratégia, mas como falta de nome.
*Alexandre Macedo é consultor político
Agora RN
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