A política em Santa Cruz foi marcada mais uma vez por episódio que levanta questões sobre a coerência e a ética dos representantes da população. Após a derrota do grupo tombista nas eleições do último dia 6, os vereadores dessa base apresentaram um projeto que anteriormente haviam rejeitado: a emenda impositiva, que permite a destinação de um valor anual dentro do orçamento municipal.
O projeto em questão, que trata de um valor anual que os vereadores podem destinar dentro do orçamento, foi inicialmente apresentado pela mesa diretora à época pelo então presidente Marcos Celito e prontamente rejeitado pelos vereadores do grupo tombista. Esse movimento gerou um grande descontentamento entre os opositores, que viram na rejeição uma clara demonstração de falta de compromisso com as necessidades da população.
Entretanto, com a recente derrota nas eleições, a base tombista parece ter mudado de opinião. Agora, os mesmos vereadores que antes se opuseram à emenda impositiva voltam a apresentá-la, tendo à frente hoje o vereador Fábio Dias, buscam reverter à imagem negativa que se consolidou após os resultados das urnas. Essa mudança de postura levanta um questionamento importante: seria essa uma estratégia política ou um verdadeiro compromisso com a melhoria da gestão pública?
Os vereadores de oposição, que sempre apoiaram a emenda impositiva, não perderam a oportunidade de criticar a incoerência dos colegas tombistas. Para eles, a mudança de posição é um claro exemplo de hipocrisia, onde os interesses pessoais e a manutenção do poder falam mais alto do que o compromisso com a população.
O cenário atual evidencia a necessidade de uma reflexão profunda sobre a postura dos vereadores tombistas.
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