Neste domingo dia 24 de Fevereiro de 2019 a travesti Patrícia Keíse comemorou seu aniversário de 40 anos de idade em grande estilo com direito a festa temática das Princesas tema escolhido por ela para comemorar a passagem do seu aniversário.
A festa de aniversário da Patrícia Keíse realizada na noite deste domingo dia 24 de Fevereiro no Centro Social do Bairro do Paraíso na cidade de Santa Cruz/RN, que foi uma linda atitude solidária de presentear de forma comemorativa pelos festejos dos seus 40 anos de idade vividos, patrocinada pelo amigo colega de trabalho, empresário, Cabeleireiro e militante das causas sociais Novinho Cabelos.
Sua festa de aniversário foi regada ao som de João Safadão e Marcelo Ferinha e contou com a participação de vários convidados e convidadas como militantes de partidos políticos, pessoas LGBTs, sociedade em geral e entre elas a militante trans e ativista dos direitos LGBTQI+ do município de Santa Cruz/RN; Presidente da Atreva-se Lara Bianck.
Uma atitude mais que linda de comemorar o aniversário de uma travesti em situação de vulnerabilidade social de classe menos favorecida, residente de um bairro periférico que chegou aos seus 40 anos de vida com alegria e reverência no seu estilo de ser. Chegando há ultrapassar um pouco a mais da faixa etária de idade das estatísticas de vida das travestis e transexuais Brasileira que chega a ser é de 35 anos de idade menos da metade da média nacional segundo os dados do IBGE é (75 anos).
“A expectativa de vida dessa população é baixa em decorrência do grande preconceito e discriminação que muitas sofrem e acabam sendo vitimas da transfobia que mata travesti e transexuais diariamente”. Segundo dados contabilizados pela ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais).
Patrícia Keíse pode se considerar uma exceção que superou a expectativa de vida da faixa etária de idade das travestis e transexuais como sobrevivente por ter chegado aos seus 40 anos de idade com muita autoestima e reverência com sua alegria contagiante.
O que esperamos que assim como a Patrícia Keíse várias outras pessoas trans também possam superar além da faixa etária da média de vida das travestis e transexuais brasileiras enfrentando menos violência, preconceito e discriminação.
Queria ter ido.
ResponderExcluirUma atitude muito bonita.
ResponderExcluir