Cerca de 100 pessoas participaram de ato; OAB repudiou ação da PM
Um grupo de 100 manifestantes foi até a Caixa Econômica Federal do Relógio de São Pedro, na Avenida Sete de Setembro, Centro de Salvador, na tarde desta terça-feira (26), cobrar respostas sobre o episódio de violência sofrido pelo empresário Crispim Terral, 34 anos, que foi imobilizado por um policial militar com um golpe mata-leão no último dia 19.
O PM teria atendido à ordem do gerente geral da agência, que afirma, em vídeo, que "só sai com ele [Crispim] algemado". A ação foi gravada pela filha adolescente da vítima, que acompanhava o pai a um atendimento no banco, e já repercute em todo o país, desde a noite desta segunda-feira (25).
Crispim, que é proprietário da Farmácia Terral, em Salinas da Margarida, no Recôncavo baiano, participou do manifesto. Ele acusa tanto a Caixa quanto a PM de racismo. À reportagem, o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Bahia (OAB-BA), Jerônimo Mesquita, repudiou a postura do gerente e a "violência excessiva da Polícia Militar'. O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) afirmou que vai apurar denúncia de racismo.
Em nota enviada ao CORREIO, a Caixa Econômica afirmou que apura as circunstâncias do caso. "A Caixa informa que está apurando e tomará todas as providências cabíveis. A CAIXA ressalta que repudia atitudes de discriminação cometidas contra qualquer pessoa", disse.
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