Santa Cruz, município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte, localizado a 122 km da capital do estado Natal, a qual se liga através da BR-226, com área de 624,4 km², população de 39.355 hab. (estimativa IBGE/2018) e clima tropical semiárido, ou seja, um tanto quanto quente precisa urgentemente repensar sua relação com o meio ambiente.
O município considerado turístico não dispõe de um PLANO ou SISTEMA arbóreo que estabeleça a relação da gestão municipal e dos munícipes com o meio ambiente, com isso, há anos, a prefeitura municipal pratica uma forma de podação arcaica e danosa ao meio ambiente. Chega-se dizer que, na cidade não existe PODAÇÃO, existe uma espécie de “pelação franguiana”, ou seja, as arvores parecem um frango despenado, após a ação de agentes da prefeitura sobre seus galhos.
A última, foi o corte das chamadas “ALGAROBEIRA” do ANA BEZERRA, arvores centenária na localidade. Ao verem as tristes cenas no local, ativistas ambientais postaram suas revoltas nas redes sociais, exigindo explicações dos responsáveis pelo ato. Com a grande repercussão, coube a Secretaria Municipal de Obras, publicar uma nota justificando como “PREVENÇÃO” o corte daquelas arvores centenárias.
A bem da verdade cabe sim ao Executivo Municipal tomar todas as providências para garantir a segurança dos seus munícipes, inclusive suprimindo arvores, se necessário for. Porém, toda via, vale alguns questionamentos:
1 – A prefeitura realizou um estudo técnico que constatasse o risco eminente das arvores? A nota, aos olhos deste pobre blogueiro não deixa claro;
2 – Desde quando, o fato de arvores ameaçar a fiação elétrica devem ser cortadas por inteiro? A maioria dos SISTEMAS ARBÓREOS fala que deve ser podado 30%.
3 – Se havia risco eminente daquelas arvores permanecerem ali e dada sua importância histórica, porque a prefeitura não emitiu um comunicado oficial a população, inclusive apresentando a forma de substituição?
4 – Por que 90% da podação realizada pela prefeitura mantem o padrão de “pelar” as arvores?
Repito! Faz-se necessário reconhecer a necessidade de ser suprimida toda e qualquer arvore que represente um perigo aos cidadãos. Mas cá pra nós, está longe dessa forma de podação de Santa Cruz ser um bem para o meio ambiente, né não?
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