Como este blog já havia anunciado no meio do ano, a gestão de Ivanildinho havia desistido de colocar em funcionamento a UPA construída no Paraíso e que atenderia com serviço de URGÊNCIA e EMERGÊNCIA toda cidade e a região Trairi, para transformar o prédio que custou 1 milhão de reais, numa UBS com nome de “Centro da Saúde da Família.”
Após o anúncio na página oficial da prefeitura de Santa Cruz/RN, comemorando a autorização do Ministério da Saúde para a gestão municipal fazer a mudança, a população, sem informação, encontra-se com várias dúvidas de como se dará o funcionamento do “Centro da Saúde da Família”, uma vez que, a prefeitura em nenhum momento da transição se reuniu com a população para ouvir sua opinião ou para dizer aos cidadãos como funcionaria, simplesmente tomou a decisão.
Mesmo a proposta tendo sido aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde, numa votação apertada e sem muita discussão, conselheiros contrários à proposta afirmam ser um erro da gestão essa medida, tendo em vista que, além de Santa Cruz e a Região Trairi ficarem sem uma UPA, o Paraíso continuará com um déficit de 04 equipes de Saúde da Família, pois, segundo esses conselheiros, a proposta é para transferir as equipes da Unidade de Saúde I, bem como uma equipe da Unidade de Saúde II, do Paraíso, para o prédio que seria a UPA, desta forma, nada se alteraria, a população a ser atendida no “CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA” será a mesma, logo, não haverá melhorias.
Estando certos esses conselheiros, além de não trazer avanços para os moradores do Paraíso, os moradores de todos os outros bairros da cidade (Maracujá, Centro, DNER, 3X1, CCM, Barro Vermelho, Vila Rica...) sem a UPA, já ficam prejudicados, pois não poderiam ser atendido no “Centro da Saúde da Família” por se tratar de UBS.
Boa parte da população já fala em MAQUIAGEM da gestão.
É bom que se diga: transformar o prédio da UPA em UBS encontra-se respaldo legal em diversas portarias expedidas pelo Ministério da Saúde, mas do ponto de vista moral, dada a necessidade do município em ter um serviço de urgência, não parece o melhor caminho.
Comenta-se que, se a prefeitura não fizesse esse “arremedo” teria de devolver os milhões gastos na construção do prédio, desta forma, repito, respaldada por diversas portarias do Ministério da Saúde viu-se essa oportunidade para escapar da multa.
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