Embora o grupo situacionista tente mostrar que o bondinho representará avanço econômico para Santa Cruz, desde seu anúncio, em 2012, pela então candidata Fernanda Costa, na eleição daquele ano, o Bondinho nunca foi unanimidade em Santa Cruz.
Após se transformar em uma espécie de “novela” onde os capítulos, na boca de muitos populares, são usados para benefício político, ano, após, ano, pelo grupo que o projetou na terra santa, oito anos depois, começa a chegar os equipamentos do bondinho em Santa Cruz, porém, a conclusão do teleférico está longe de acontecer.
Engana-se quem achava que sua chegada na cidade seria unanimidade. O que se viu foi uma população bastante dividida. Enquanto uma parte viu com bons olhos, outra, continua a questionar o custo/benefício do bondinho/teleférico.
A cidade que vive um clamor por água já viu quase 20 milhões (recursos públicos) serem investidos no teleférico sem que tenha sido apresentado até o momento, o calendário de conclusão da obra ou a solução definitiva para a falta d´água. Estes fatores parecem ser os pontos cruciais para que haja tanta crítica à chegada do bondinho.
Outra correlação que a população tem feito é com o fato do teleférico sempre ser usado em ano de eleição, aos olhos de muitos, como moeda eleitoral, senão vejamos:
Campanha de 2012, para prefeito, foi apresentado o projeto, depois, pouco se falou. Campanha de 2014, para deputado, o teleférico voltou a ser manchetes. Campanha de 2016, inauguraram, mesmo sem conclusão, a parte de baixo da estrutura, no dia seguinte o espaço foi fechado novamente, permanecendo fechado até hoje. Campanha de 2018, para deputado, só se ouvia falar no teleférico em Santa Cruz. Eleição suplementar de 2019, mais uma vez o teleférico foi usado com força pela candidatura da situação. Fora dito, inclusive, que o bondinho já estava a caminho de Santa Cruz, depois, comprovou-se que não era verdade. Chega a campanha de 2020 e, lá vem o bondinho.
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