O PARAÍSO VIVE A EXPECTATIVA DE REELEGER UM VEREADOR PELA PRIMEIRA VEZ. QUEM CONSIGUIRÁ ESTE FEITO?

 

Mesmo sendo a maior comunidade de Santa Cruz e o maior colégio eleitoral, o bairro Paraíso, ainda não conseguiu exercer sua força plena quando o assunto é eleição. 

Com votos para eleger um prefeito da comunidade, se quiser, ao longo da história, o Paraíso, no máximo, tem elegido um vereador, isso, só um mesmo, por eleição. 

Maturi, Dedé Nazário, Maninho e Luciclaudio, foram uns dos eleitos, mas que ficaram pelo meio do caminho quando tentaram a reeleição. 

Assim como agora, em 2016, o Paraíso, tinha diversos candidatos, mas só Paulo César Bejú, conseguiu ser eleito. Depois, com a cassação de seis (06) vereadores em 2018, por corrupção eleitoral, entrou mais dois nomes do Paraíso, quais sejam: Renato Locutor e Tarcísio das Horteiras, portanto, o Paraíso, passou a ter três representantes na Câmara de Vereadores, um, de oposição (Paulo César Bejú) dois, da situação (Renato e Tarcísio). 

Chega mais uma eleição e essa máxima “de não reeleger vereador” volta a ser debatido no bairro. Esse sentimento de não reeleger vereador, aos olhos de muitos líderes da comunidade, lamentavelmente, fortalece aqueles candidatos que entram com poder aquisitivo, é o que dizem. 

Enquanto isso, fica as candidaturas dos três: Paulo César Bejú, Renato e Tarcísio, se esforçando ao máximo para mostrarem que merecem continuar na câmara como representante do bairro. 

A estratégia de Paulo César Bejú, por exemplo, procura mostrar sua atuação em prol da comunidade, como: a fiscalização que permitiu a conclusão da quadra. Fala dos inúmeros requerimentos solicitando melhorias na iluminação pública, limpeza urbana, pavimentação de diversas ruas, incluindo a Cega Matilde e Hebert Diogo. Mostra o benefício do Café Cidadão. Sua permanência na comunidade também tem sido explorada pela campanha. 

Muito provavelmente por sua atuação, nas rodas de conversas políticas do bairro circula de que “Paulo César Bejú” é um, dos poucos que pode quebrar esse tabu, sendo reeleito pela primeira vez como vereador, morando no Paraíso, outros, acham que pode reeleger-se até dois, dizem os “cientistas” políticos popular da comunidade. 

O sentimento de muitos na comunidade é de que, as campanhas passam e o Paraíso continua o mesmo, com seus velhos problemas e vícios políticos. 

Outra curiosidade que pode ser observada quando chega período eleitoral na cidade de Santa Cruz é: grande parte dos moradores do Centro da cidade e de outros bairros acham que o Paraíso deveria eleger a maioria dos que pleiteiam uma cadeira na câmara municipal, de candidatos que residam no bairro. Todavia, isso parece está longe de acontecer. 

É esperar abrir as urnas para ver o que prevalecerá no Paraíso, a “galinha dos ovos de ouro” de todos os candidatos, é ou não é?