Nesta quarta-feira, 13, a câmara aprovou em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reafirma a situação de emergência no Brasil para respaldar a concessão e ampliação, no governo de Jair Bolsonaro, em relação a diversos benefícios nas vésperas de eleição. Para conclusão da PEC, ainda falta dois pontos, e só depois, poderá ir para promulgação do Congresso. Nesse segundo turno, foram 469 votos a favor, 17 contrários e 2 abstenções. Além disso, Arthur Lira (PP-AL), presidente da câmara, para ter o quórum de deputados da base governista e impedir a oposição de realçar mudanças no texto, permitiu que parlamentares votassem de forma virtual, por meio de um aplicativo.
A manobra de Lira foi criticada nas redes sociais. “O presidente da Câmara é hoje um caminhão sem freio descendo uma ladeira, impondo os seus caprichos sobre todas as regras constitucionais, legais e regimentais. Um caminhão sem freio descendo uma ladeira atropela quem passa na frente, mas uma hora bate no muro e se arrebenta”, disse no Twitter o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), ex-presidente da câmara.
Além disso, na última terça-feira, a Polícia Federal (PF) foi para a Câmara para investigar o problema técnico que teve nos servidores de internet.
“Foi instaurado procedimento preliminar de apuração na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e as diligências continuam a fim de esclarecer prontamente o ocorrido”, relatou Arthur Lira, nessa última terça-feira.
Altineu Côrtes (RJ), líder do PL na Câmara, falou em “fraude” e “ataque à democracia”, no entanto, Lira negou qualquer tipo de alteração no painel do plenário.
Em nota, Arthur Lira falou sobre os problemas técnicos. “Foram interrompidos simultaneamente os dois links de Internet, fornecidos por empresas distintas. Trata-se de uma ocorrência grave e sem precedentes. Para assegurar que todos os deputados exerçam seu legítimo direito de voto, foi suspensa a sessão e determinada a investigação imediata das causas e responsabilidades da pane do sistema”, afirmou o presidente da Câmara em nota.
As informações são do Estadão.
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