O vereador Paulo César Bejú, foi para o embate com o presidente Fábio Dias, na sessão de ontem (01) ao se colocar contra a proposta de reforma do Regimento Interno do presidente Fábio Dias, que, na visão de Paulo César Bejú, é um ato contra o próprio poder legislativo de Santa Cruz/RN, tendo em vista que, no entendimento de Paulo César Bejú, a matéria visa dar plenos poderes à presidência, além de engessar o exército da vereança, dificultando e muito a função parlamentar.
Paulo César Bejú, faz questão de reconhecer a necessidade de mudar o regimento interno, porém, na visão do parlamentar são mudanças pontuais, não, cem por cento do regimento no fim de uma legislatura, como quer o presidente Fábio Dias.
Na sessão, Fábio Dias, visivelmente nervoso passou a gritar com o colega Paulo César Bejú que manteve sua postura contraria a matéria.
Depois da pressão, o Sr. Fábio Dias, ficou tão nervoso que chegou a dizer ao vivo que iria tomar uma medida “extra regimental” para conceder vistas por 24 (vinte e quatro) horas, todavia, ato extra regimental é ilegal, ou o regimento permite o presidente tomar uma medida ou não permite, correto? Isso mostra que os representantes do povo precisam conhecer, mas não só conhecer, precisam respeitar o que lhe rege.
Vereador Paulo César Bejú afirma que a proposta é muito prejudicial a vida do poder legislativo e ao exercício parlamentar dos vereadores.
Paulo diz ainda que se mantem contra a matéria desde o início de sua tramitação e que, por ser contra, não tem sentido apresentar qualquer Emenda, como quer o presidente Fábio Dias. Ora! Se eu sou contra a matéria, para que vou apresentar Emenda? O presidente e diversos colegas vereadores sabem que a matéria em sua grande parte é prejudicial ao parlamento santa-cruzense, disse Paulo César Bejú.
Ao finalizar a conversa com o blog Paulo César Bejú fez questão de frisar duas coisas:
1º reconhece e defende a necessidade de mudanças pontuais no Regimento Interno da Câmara;
2º não pode aceitar que seja feita uma mudança total do regimento em um ano atípico, por pandemia e eleição e no fim de uma legislatura.
O blog tomou conhecimento que diversos vereadores da base, eleitos em novembro, também são contrários à proposta.
Uma pergunta não quer calar: se Fábio Dias propôs essa enorme mudança pelo bem da Câmara, tendo ele sido eleito novamente, porque não deixar para fazer essa mudança no início da próxima legislatura com mais tempo? Por que essa corrida louca para aprovar por cima de pau e pedra, sob o argumento que só tem dez dias?
Agora, só tem dez dias, é verdade, porém, a partir de 1º de janeiro terão 04 (quatro) anos, né?
Dizem que nesse mato tem cachorro.
Que os demais vereadores mostrem a cara ou se escondam nas costas largas do poder, é ou, não é?
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