quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

SANTA CRUZ: VEREADORES QUE SAEM, SEM TEREM DITO PORQUE ENTRARAM.

 

Ao chegarem a Câmara em dezembro de 2018, depois da cassação por prática de corrupção eleitoral na eleição de 2016, dos vereadores (Aninha de Cleide; Monik Melo; Mário; Raimundo Fernandes; Tarcísio Reinaldo e Thiago Augusto) e ao analisar a postura de ambos ao longo desses dois anos, podemos perguntar: o que fizeram Renato Locutor e Jackson Renê como ocupantes de cadeiras no poder legislativo de Santa Cruz/RN? Que legados deixam para pleitearem o voto do santa-cruzense no amanhã? 

Em dois anos pode-se fazer muita coisa, né verdade? Mas ao observar os anais da casa legislativa de Santa Cruz, buscando pela produção legislativa de Renato Locutor e Jackson Renê, ou o tempo voou mais do que o previsto ou a inércia tomou conta dos parlamentares. 

Vereadores que compõem a base do prefeito Ivanildinho, ou seja, amarrados ao sistema, se viram obrigados, sem espaço para qualquer ação de empoeiramento, a votar pautas polêmicas como a “venda de terrenos públicos no Conjunto Cônego Monte e Barro Vermelho” para ser investido no teleférico, o que gerou muita revolta da população. 

Os vereadores supracitados também foram responsáveis por enterrar a CPI do SAAE. Após uma intensa batalha do vereador Paulo César Bejú, a CPI teve de ser instalada pelo presidente Fábio Dias, mesmo a contragosto da base do prefeito Ivanildinho, tendo sido eleitos os vereadores Renê, como presidente da CPI e Renato, relator, mas pasmem! Não ouve uma única reunião, nada, absolutamente nada. Este ato representa em sua plenitude, o descaso com o poder legislativo e com a população que vive clamando por água, enxergando na CPI uma possibilidade de descobrir o que acontece no SAAE para se chegar a esse colapso no abastecimento d’água. 

A mais recente bola fora dos dois parlamentares que pode mostrar bem suas passagens na Câmara, foi, após, Renato, na condição de relator e Renê, na condição de presidente da Comissão de Legislação e Redação Final, comissão mais importante da casa, terem aprovado um parecer contra a reforma do novo regimento interno da Câmara, mas na sessão de ontem (09) todavia, “esquecendo o que fizeram na comissão” aprovaram na cara dura a proposta do novo regimento. Aqui, cabe uma pergunta: o que aconteceu com o parecer aprovado oficialmente pela comissão de Legislação? Até agora os vereadores, nem o presidente da Câmara não disseram nada. Essa história parece estar muito mal contada. Parece se encaixar naquela velha história dos “ dei um cavalo de pau.” 

Fora um ou outro Requerimento. Fora um ou outro Projeto de Lei, mal elaborado, diga-se de passagem, os vereadores Renato Locutor e Jackson Renê, não têm o que mostrar ao povo de Santa Cruz ou tem? Se tem, mostrem. 

Assim como outros que já passaram pela Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz/RN, Renato e Jackson, se encaixam no perfil de parlamentares que “SAEM, SEM TEREM DITO PORQUE ENTRARAM. ” 




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