Por Marcos Silva
“Diz a lenda que não se deve tentar salvar uma pessoa que está se afogando, se não possuir habilidades específicas para tal, por exemplo, técnicas de socorro em afogamento. Pela simples razão de que o afogado se encontra em estado pleno de desespero e, portanto, vai se agarrar a qualquer coisa que estiver ao alcance de suas mãos. Logo, há um grande risco de o afogado abraçar quem tenta socorrê-lo, e ambos acabam afundando, se afogando. Dessa experiência nasceu o provérbio português "sucumbir ao abraço de afogado." (site: hnt.supernoticias)
Dada a habilidade política do deputado Tomba, que se encaixa no termo político “raposa velha” talvez a lenda citada acima não o atinja diretamente, uma vez que, pelas pesquisas, o mesmo conseguirá ser reeleito deputado estadual. Porém, todavia, por obsequio, dada a alta rejeição dos demais candidatos que o deputado resolveu abraçar nestas eleições, sobretudo em Santa Cruz, seu berço político, é possível que este abraço o persiga por muito tempo, podendo, não afogá-lo, mas trazendo dividendo eleitorais mais à frente.
Se o deputado Tomba ainda está conseguindo nadar com certas braçadas tranquilas (a conferir a abertura das urnas) é fato que todos os outros por ele escolhido estão claramente se afogando, fazendo de tudo e a procura de qualquer braço que possam salva-los.
Bolsonaro, por exemplo, se dependesse do Nordeste, do Rio Grande do Norte e de Santa Cruz, pelo o que se ver nas pesquisas, já não teria qualquer chance de salvação. Nestes colégios eleitorais, Lula deverá sair com mais de 70% dos votos válidos, enquanto Bolsonaro não deverá passar dos 20%. A nível nacional, observa-se uma ligeira crescida do candidato de extrema direita (lamentavelmente) mas, ao que tudo indica, insuficiente para vencer a força do presidente Lula, ou seja, deverá se afogar (melhor para o Brasil).
Robinson Faria, considerado o pior governador que o Rio Grande do Norte já teve, pelo caos na saúde, na segurança e no funcionalismo público, deixando UM BILHÃO de folhas atrasadas (hoje, todas pagas por Fátima Bezerra) é outro que, desesperadamente, busca salvação política ao tentar se eleger Deputado Federal, tarefa um tanto quanto herculana, pois, além da altíssima rejeição, enfrenta fortíssima concorrência na sua nominata. Este, assim como Bolsonaro, pode estar ainda respirando, contudo, só pela misericórdia.
Fábio Dantas, candidato ao governo, coitado, embora na política nunca se vença ou se perca de véspera é o que chamamos de “não tem tu, vai tu mesmo.” Neste, a menos que aconteça uma hecatombe, não se verifica mais pulso, uma vez que sua candidatura é “imagem e semelhança” com a gestão Robinson que os potiguares querem distância.
Rogério Marinho, dentre todos os “afogando” já mencionados, tem vislumbrado, não um braço amigo, mas uma luz no fim do túnel, mostra as pesquisas. Todavia, ele carrega consigo a pecha de ser o ‘PAI” da famigerada “Reforma Trabalhista” que atingiu de morte os direitos dos trabalhares e trabalhadores de todo o país. Não bastasse isso, é um bolsonarista fiel e dedicado, em todos os aspectos. Por óbvio, enfrenta uma enorme rejeição, o que dificultará sua salvação, mesmo contando com os braços amigos de Tomba e mais uma penca de prefeitos, uma vez que, embora estas lideranças pensem ser donos do voto do eleitor, este, não demonstra seguir os passos ou pedidos destas lideranças. Deste modo, Rogério, assim como Bolsonaro e Robinson, respira, mas, por hora, só respira.
Feita essa breve analise das dificuldades eleitorais de cada sujeito desta trama e considerando que na terra que o deputado Tomba diz amar (Santa Cruz) não é possível encontrar nenhuma marca registrada (coisa que o deputado aprecia muito) que beneficie à população santa-cruzense realizada por Bolsonaro, Rogério Marinho, Robinson Faria e Fábio Dantas, fica a pergunta: o que levou o deputado Tomba a abraça-los, sem nenhum pudor ou receio? Seria a soberba? O “eu posso tudo? ”
Se for, alguém avise ao deputado que a “soberba” precede a “ruína.”
Como disse Lula, ao irem votar, deixem o ódio em casa e levem só o amor e a esperança para a urna.
Até a próxima!
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