Apontada pelo presidente regional do PR João Maia, na época que era deputado federal, como uma obra fundamental para diminuir acidentes e melhorar o fluxo de 70 mil veículos que trafegam diariamente no local, a duplicação e ajustes na BR-304, popularmente conhecida como Reta Tabajara, está longe de ser concluída.
O empreendimento, que se arrasta desde 2014, está parcialmente paralisado por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), por supostas irregularidades. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), prepara um relatório com respostas aos questionamentos da Corte de Contas, que será apresentado até 30 de agosto.
Com cerca de 12% de execução, o que equivale a gastos de R$ 30 milhões, a obra da Reta Tabajara tornou-se mais cara ao longo dos anos. O orçamento atual foi ajustado para R$ 300 milhões. São R$ 63 milhões a mais do que no ano passado, quando estava previsto um gasto de R$ 237 milhões, que já tinha um valor acrescido em R$ 50 milhões desde o início da construção, em 2014. Do total, R$ 80 milhões da verba federal estão garantidos.
O PR, partido de João Maia, controla a cúpula do Ministério dos Transportes e do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) desde o governo Dilma Rousseff, O presidente do partido, Alfredo Nascimento, deixou o cargo de ministro dos Transportes sob suspeita de conivência com um esquema de corrupção dirigido pelo PR.
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