terça-feira, 10 de julho de 2018

SANTA CRUZ: PLANEJAMENTO SIM! MURIÇOCA NÃO! CHEGA!

Sábado, próximo passado, 7 do mês corrente, acordávamos em ritmo não de idade nova, mas, sim, também, de notícia boa. Que bom! Começava assim: “Por causa da presença da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), Santa Cruz tem gradativamente se revelado uma cidade universitária e turística.” E continua: “A Facisa oferece graduação em Medicina, incluindo o programa de mestrado em Ciências da Reabilitação.”

Na verdade, indiscutivelmente, “Medicina é um curso que desperta interesse de jovens em todas as regiões do país.”

Atestando ainda mais a veracidade da matéria, reforço a constatação de que na cidade, em Santa Cruz, são facilmente vistos universitários pelas ruas, restaurantes, padarias, praças e alojamentos. Assim como, mais ainda, concordo com todas as letras que, em tal condição, o Setor de Planejamento Municipal deve ter mais atenção com o bem-estar, segurança e os costumes para a convivência temporária de seus novos moradores. Afinal ser uma cidade universitária é prestígio. No entanto, é preciso ter muito mais cuidado em saber viver o cotidiano para que todos sejam felizes, tanto nativos quanto visitantes.

A propósito, não tem 2 (dois) meses que, na condição de Diretor da 7ª Regional de Educação, fui fazer a abertura do Segundo Curso de Formação na área de Ciências da Natureza, ou seja, Biologia, Química e Física, além de Matemática, que, embora não sendo da área, foi também oferecida.

O evento foi ministrado pelo professor Sakamura, de Curitiba/PR, durante 2 (dois) dias, no IFRN-Local, em função da disponibilidade de recursos técnicos existentes naquela Instituição Federal de Educação, específicos para tal, que são os laboratórios afins.

Quanto aos formandos, foram os diretores, coordenadores e professores das escolas de Ensino Médio Integral de Currais Novos, Caicó, Nova Cruz e Santa Cruz, que tem a Escola Prof. Francisco de Assis Dias Ribeiro, incluso naquela modalidade de ensino, cuja finalidade precípua é a melhoria do ensino-aprendizagem.

Tudo transcorreu na mais perfeita harmonia e dentro do programado. Só que, no final do encontro, houve um momento de certo constrangimento de nossa parte. A delegação formadora, composta de 2 (duas) pessoas, além do professor paranaense, tinha uma professora de Natal/RN, que, também ao lado dos demais visitantes, reclamaram do pernoite, por causa das muriçoquinhas da cidade, que, no caso, roubaram-lhes o sossego da noite.

Concluiu-se, então, que o Setor Municipal de Planejamento não está funcionando à altura da cidade universitária, que cresce, se desenvolve e, consequentemente, se revela turística e culturalmente.

Ainda bem que fomos compensados, de certa forma, do precitado contratempo. É que recebemos uma correspondência diretamente do Gabinete da Secretária Estadual de Educação, cujo teor nos agradece e nos parabeniza pela organização e receptividade da prefalada formação.

E, assim, há que se perguntar: como ficam os demais nativos, visitantes e população?

Afinal, ainda é tempo de planejar uma solução para o problema em questão. Pressupostamente é só querer. Nada mais!
                                   

Dinamérico Augusto de Medeiros
Diretor da 7ª DIREC



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