Derrotados nas urnas no dia 7, o senador Garibaldi Alves (MDB), que não conseguiu reeleição, e o senador José Agripino (DEM) que não conseguiu eleição para a Câmara Federal tiveram o fim político decretado por muitos analistas políticos.
Contudo, há uma sobrevida para ambos. E essa sobrevida atende pelo nome de Carlos Eduardo Alves. Somente uma vitória do candidato do PDT ao Governo do Estado poderá garantir não apenas a sobrevivência da dupla na vida pública, mas ainda, com uma configuração de coisas, o foro privilegiado, essencial para ambos, principalmente para Agripino, réu do STF, que sem mandato terá seus processos devolvidos à Justiça Comum.
Eleito governador, Carlos, ao que tudo indica nomearia Walter Alves, deputado federal reeleito e sobrinho dele, a uma secretaria, possivelmente a de Justiça. Com isso, o primeiro suplente, Bero Rosado, assumiria a vaga de federal. Sem precisar de foro privilegiado, Beto poderia ser chamado por Carlos para uma secretaria, possivelmente a de Recursos Hídricos. Abrindo, portanto, a vaga na Câmara Federal para Agripino, segundo suplente.
"Lembrando que a secretaria de justiça para Walter Alves seria uma retribuição ao derrotado Garibaldi Alves, pois, quando governador, Garibaldi deu o cargo de secretário de justiça a Carlos Alves. Foram Carlos e Garibaldi quem construíram Alcaçuz nas dunas", escreveu Anderson Santos, cientista político, sobre o tema nas redes sociais.
"Carlos Eduardo Alves é um combo das oligarquias: você vota num Alves e leva Ciarlini (Kadu Ciarlini, filho de Rosalba, é seu vice), Rosado e Maia", finaliza Anderson Santos.
Potiguar Notícias
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