Marisa Letícia Lula faleceu nesta manhã após constatação de morte cerebral. Internada há vários dias no hospital Sírio Libanês em São Paulo em decorrência de um AVC, ela não resistiu a piora de seu quadro clínico. Conforme comunicado do hospital serão iniciados brevemente os procedimentos de transplante de órgãos.
A notícia de seu falecimento foi confirmada por Lula em sua página em rede social:
Internação de Marisa
A esposa do ex-presidente Lula esteve internada desde o dia 24 de janeiro depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico provocado pelo rompimento de um aneurisma.
Ao ser internada, Marisa passou por um procedimento de emergência que durou cerca de duas horas para conter a hemorragia no cérebro. Os médicos fizeram uma arteriografia cerebral para localizar a lesão e depois introduziram um cateter até a região afetada para estancar o sangramento.
Na quarta-feira (25), Marisa Letícia teve de passar por outro procedimento cirúrgico. Desta vez, para a "passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana", como informou o hospital. A decisão dos médicos ocorreu após "avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral.
Na sexta-feira (27), Dona Marisa passou por uma tomografia para verificar se tinha ocorrido melhora na infecção que havia se formado em seu cérebro. Ela foi acomodada em uma cama térmica. Com o auxílio dela, os médicos conseguiram baixar a temperatura do corpo, que normalmente fica perto dos 35°C, para até 25°C. O objetivo era diminuir o metabolismo e, junto com ele, a atividade cerebral, para que o cérebro conseguisse absorver de forma mais rápida o excesso de sangue acumulado na caixa craniana.
Um exame realizado na segunda-feira (30) detectou a presença de trombose venosa profunda nas veias das pernas. Os médicos realizaram a passagem de um filtro de veia cava inferior para prevenir a ocorrência de embolia pulmonar.
Na terça (31), os médicos tiraram a sedação. Na quarta (1º), ela teve uma piora no seu quadro clínico no início da noite e voltou a ser sedada em função de um aumento da pressão cerebral de Marisa e também do edema cerebral que ela tem em decorrência do derrame hemorrágico que sofreu há uma semana.
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