A defesa do ex-presidente Lula pediu ao juiz Sérgio Moro o adiamento de audiências marcadas nos próximos 15 dias, a partir desta quinta-feira 9, em decorrência do falecimento da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
O recurso traz o argumento de que, por motivos pessoais relevantes, está prejudicado o contato entre Lula e seus advogados, o que impede que a defesa possa se preparar para as audiências.
Moro indeferiu o pedido e fará audiência de instrução nesta quinta-feira 9, quando acontece a missa de sétimo dia de Dona Marisa. A esposa de Lula morreu na última sexta-feira, vítima de AVC provocado pelo rompimento de um aneurisma cerebral. No despacho, chamou o falecimento de Marisa de "trágico e lamentável acontecimento".
O pedido foi feito na ação que acusa o ex-presidente de obter vantagens da construtora OAS, como o tríplex do Guarujá e reformas realizadas no apartamento. Nesta terça-feira 6, a OAS Empreendimentos informou a Moro não ter localizado qualquer contratação ou doação feita pela empresa a ex-presidentes da República, "tampouco para institutos ou fundações a eles relacionadas".
A ação está na fase de audiências com testemunhas indicadas pela defesa de Lula. O juiz deu prazo de cinco dias para que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) escolha quando e como será ouvido, tendo sugerido que o parlamentar opte pelos dias 2, 7 e 15 de março.
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