O diretor do Instituto Locomotiva, entrevistado pelo Estadão, disse que o Brasil pode estourar depois de 2018:
“De um lado nós temos a população querendo algo diferente da política tradicional. Do outro, tem a política tradicional tentando a todo custo manter-se no poder. Não há espaço para o novo nos métodos tradicionais da política, em algum momento isso vai estourar. Então, tem manifestações, tem desilusão, tem o crescimento continuo de votos nulos, brancos e abstenções. Esse movimento de desilusão, que aumenta graças à polarização política que se deu na sociedade nos últimos dois anos, faz com que a crença dos governados nos governantes se perca e que se crie um cenário de completa incerteza nas próximas eleições.”
A falta de perspectiva é sintetizada por um número:
“84% dos brasileiros não sabem dizer o nome de ninguém que conseguiria tirar o País da crise. E sabe quem lidera entre os 16% restantes? O papa Francisco.”
O antagonista
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