terça-feira, 16 de novembro de 2021

Alas lúcidas do Planalto estão preocupadas com a queda de popularidade de Bolsonaro















A semana começa com clima político tenso na área do bolsonarismo. Os fatos que desafiam o presidente são graves: encontrar uma legenda que se submeta a sua vontade e apelar imediatamente para o Plano B, visando o pagamento em dezembro do Auxílio Brasil. Senão vejamos.

Discussão

A suspensão da filiação de Bolsonaro ao PL foi motivada por sério conflito com Valdemar da Costa Neto, presidente do partido. Como sempre, a discordância começou pelo filho Eduardo Bolsonaro, que deseja o comando da sigla em SP, o que foi negado por Waldemar.

Candidato

O presidente, em tom de intimidação, disse que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disputaria a sucessão de João Doria. Valdemar rebateu: “você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”. Nesse momento, Bolsonaro mandou o líder do PL para “aquele lugar”.

Filiação

A filiação agora é vista como possibilidade distante. Na tentativa de acordo, a cúpula do PL sugere Tarcísio como candidato ao Senado por Goiás, o que não agrada aos bolsonaristas

Preocupação

O governo esconde, mas as alas lúcidas do Planalto estão preocupadas com a queda vertiginosa de popularidade de Bolsonaro, em todas as pesquisas. Os fanáticos atribuem que todas enquetes são falsas e corruptas. Verdadeiro delírio!

Plano B

Os “lúcidos” do governo desejam solução urgente para o Auxílio Brasil. Eles acreditam que a PEC dos precatórios não será aprovada no Senado e que o texto poderá voltar à Câmara. O Plano B é a decretação de novo estado de calamidade, justificando despesas fora do teto de gastos, ou a edição de uma medida provisória, permitindo o aumento no valor do Auxílio, por meio de créditos extraordinários.

Elevação

Esse grupo próximo do presidente defende elevar os pagamentos do benefício para R$ 600.

Quadro de caos

Com a economia sem dar sinais de melhora e a inflação subindo violentamente, o presidente está convencido da necessidade de uma “jogada” que reduza o seu desgaste.

Beco sem saída

Aparentemente, Bolsonaro está num “beco sem saída”. Caso deixe de filiar-se ao PL, não haverá retorno ao PP. Todos sabem que o projeto do PP é eleger uma bancada expressiva, com recursos do governo, através de Ciro Nogueira. Depois, poderá negociar com qualquer presidente da República, que for eleito. Sempre foi assim!

Largada de Moro

A recente pesquisa Genial/Quaest mostra a rejeição a Moro em 74%, entre quem ganha até dois salários mínimo. Praticamente a mesma de Jair Bolsonaro, 73%. O ex-ministro da Justiça vai um pouco melhor entre quem recebe de dois até cinco salários, com 49%. Bolsonaro é rejeitado por 65%, no segmento.

Agora RN 



Nenhum comentário:

Postar um comentário