As Forças Armadas recusaram o convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para participar do Teste Público de Segurança (TPS) das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2022. Convite foi feito oficialmente há mais de 20 dias. De acordo com a CNN Brasil, a avaliação dos militares é que a participação deles conferiria credibilidade à segurança do sistema, o que vai de encontro à defesa do voto impresso e às denúncias - nunca comprovadas, por parte de Jair Bolsonaro e integrantes da cúpula militar.
Os militares consideram que o modelo é passível de falhas e ataques internos e externos e, segundo a reportagem, o Ministério da Defesa agora tende a avaliar como informar sua posição ao TSE. O representante da pasta na Comissão de Transparência das Eleições, general Heber Portella, já teria manifestado posição neste sentido em uma reunião do colegiado realizada no dia 4 de outubro.
Eles também afirmam que a segurança do sistema de votação e transmissão de dados não pode se restringir apenas à abertura do código-fonte, uma das medidas dos testes realizados pelo TSE. A maioria do colegiado, formado por 12 integrantes, porém, diverge da posição dos militares e afirma que as urnas são seguras.
Em agosto deste ano, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais divulgou uma nota atestando a segurança do sistema eletrônico de votação utilizado no Brasil. O Tribunal de Contas da União (TCU) também já se manifestou sobre o assunto e confirmou que o sistema é confiável, seguro e perfeitamente auditável.
Brasil 247
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