sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Carlos Eduardo: “Se não conseguir viabilizar meu nome a governador, poderei disputar o Senado”

 



Eu já manifestei a minha solidariedade a Ciro Gomes, presidenciável do meu partido. Precatório é um processo transitado em julgado, é absolutamente legal, constitucional, então esse casuísmo do governo federal de não atender aos precatórios, tem pessoas, homens e mulheres que estão com esses processos há 15, 20 anos, já passou por todos os trâmites, portanto está na hora do Estado pagar o que deve. Tem pessoas que morrem e não recebem. Tem que se refazer todo o processo para ver se a família ou os herdeiros recebem, é um direito das pessoas. Então a bancada do PDT no Congresso, resolveu convalidar vilipêndio dos direitos do povo brasileiro. E está sendo agora negado. O PDT na Câmara tem que rever isso na segunda votação”. Essa foi a declaração do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT), ao avaliar a posição de Ciro Gomes, que afirmou na manhã desta quinta-feira que vai deixar sua pré-candidatura à presidência da República em razão da postura da bancada do partido durante votação da PEC dos Precatórios na Câmara. O PDT nacional orientou que os parlamentares votassem “sim”, a favor da PEC, porém seis deputados votaram contra. Outros 15 foram favoráveis ao texto. Três não votaram.

Pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo está percorrendo o Estado em busca de apoio político para a sua campanha nas eleições de 2022 e concedeu entrevista nesta quinta-feira (04), à emissora de rádio Minha Vida FM, ao programa Rádio Cidadão, em Martins.

Segundo o ex-prefeito de Natal: “O meu partido me lançou pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte no início do mês de agosto, mas uma candidatura não é uma construção individual, é coletiva. Eu não posso ser candidato sozinho. O sistema democrático impõe as alianças partidárias. E eu me coloquei um prazo até março para conversar com as forças políticas do RN, já conversei com praticamente todas as forças políticas do Rio Grande do Norte. Conversei com o ministro Fábio Faria, Rogério Marinho, com o vice-governador do Estado Antenor Roberto, conversei com pessoas autorizadas pela governadora Fátima Bezerra, com o MDB, Cidadania, PV e tenho outros partidos para conversar para que a gente consiga viabilizar o nosso nome”, enfatizou.

Carlos Eduardo explicou que o seu desejo é concorrer a cadeira de governador do Rio Grande do Norte, mas se isso não acontecer, não descarta a possibilidade de disputar uma vaga no Senado federal: “Se eu não conseguir viabilizar o meu nome a governador, que eu tenho feito um grande esforço, cumprindo com o meu papel. Eu poderei disputar o Senado da República. Porque eu digo isso? Todas as pesquisas de opinião pública já divulgadas no RN, nós estamos muito bem posicionado para o governo, numa disputa muito acirrada com a governadora. Há um empate técnico entre eu e a governadora no 1º turno e uma diferença para mim no 2º turno de 5,5 pontos em relação à governadora”, apontou.

O pré-candidato ao governo do Estado também afirmou: “E para o Senado a minha situação é melhor, sob o ponto de vista eleitoral. Eu tenho estando sempre em uma posição ora ganhando, ora empatando com o ex-governador Garibaldi Alves Filho, que já declarou que não é candidato. Então quando pesquisas avaliam a saída dele, aí é que eu vou lá para frente para o Senado. Mas o que eu quero dizer é que estou tentando viabilizar a minha candidatura ao governo. É o meu desejo pessoal”, finalizou.

Agora RN



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