quinta-feira, 19 de março de 2020

TÍPICO DE TÁTICA AUTORITÁRIA: EM SANTA CRUZ/RN, O CERTO PARECE ERRADO E O ERRADO PARECE CERTO.






















Há anos Santa Cruz/RN, capital do Trairi, no Estado do Rio Grande do Norte, quando o assunto é política, vive, de forma clara ou superficial, a máxima "acuse-os do que você faz, chame-os do que você é." Esta frase que representa uma clara INVERSÃO DE VALORES parece se encaixar bem na defesa dos vereadores que compõem a mesa diretora da Câmara Municipal de Santa Cruz e de parte da imprensa ligada a gestão municipal que, ao tentarem justificar a recusa do REQUERIMENTO do Ver. João Victor que pedia diversos documentos e informações sobre os recursos públicos gastos no TELEFÉRICO acusa-o de praticar uma espécie de “terrorismo eleitoral” por estarmos em ano de campanha. 

O TELEFÉRICO é uma gigantesca obra que se arrasta há anos no município de Santa Cruz, usada como moeda de troca eleitoral, com valor inicial de 12.000.000,00 (doze milhões de reais) mas que pelo visto irá custar muito mais aos cofres públicos, sem que de fato, até o presente momento, tenha havido transparência no curso de sua construção, o que levou o parlamentar a requerer tais informações, segundo o próprio requerente. 

Vale salientar que, não é só dever, mas obrigação de vereadores fiscalizarem os recursos públicos que entram no município, dando-lhes a mais absoluta transparência. Neste quesito, ao contrário do que diz os vereadores da base e a imprensa aliada a gestão, os vereadores de oposição vem sendo exemplo, desde o primeiro ano de seus mandatos, a conferir pelo os dados publicados do SAAE. 

"acuse-os do que você faz, chame-os do que você é" expressão típica de regimes autoritários que vê na manipulação da massa (do povo) o controle do estado, combatendo qualquer tentativa dos adversários políticos em colocar luz em seus atos. 

Trazendo esta expressão para o popular seria equivalente a “o certo é errado, o errado é certo”, ou seja, invertem-se a lógica, os valores... 

Muitos se perpetuam no poder usando essa velha tática de inversão de valores. É inimaginável pensar que, no exercício de um mandato parlamentar errado estar quem busca a transparência dos recursos públicos. 

Para você, eleitor, em ano eleitoral ou não! Qual exemplo deve ser seguido, o do vereador João Victor ou dos ocupantes da Mesa Diretora? 

Qual veículo de comunicação, qual cidadão, qual vereador conhece os meandros dos gastos da obra do TELEFÉRICO? 

É pecado saber quanto e como foi gasto nesta obra os milhões que saíram do bolso do contribuinte? 

Antes de mais nada! São só perguntas. 

Da Redação


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