terça-feira, 31 de outubro de 2023

LAVANDO AS MÃOS: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SANTA CRUZ EXIGE TERMO DE RESPONSABILIDADE DOS PAIS DAS CRIAÇAS DA CRECHE SOSSEGO DA MAMÃE. MAS O RESPONSÁVEL PELA ESCOLA NÃO É A GESTÃO?
















Em Santa Cruz, capital do Trairi, no Rio Grande do Norte, acontece coisas, em se tratando de gestão pública, que até Deus duvida. 

Um dos maiores absurdo da vez é o fato da gestão municipal, por meio da Secretaria de Educação, exigir que os pais das centenas de crianças que estudam na Creche Sossego da Mamãe, assinem um termo de responsabilidade aonde, literalmente, passariam a se responsabilizar caso aconteça alguma coisa com seus pequeninos derivado de algum problema elétrico (incêndios) que o prédio físico da creche venha a sofrer. 

Entenda o caso: no dia 17 de setembro, houve um princípio de incêndio no medidor que fica na parte de fora do CCI, onde funciona a creche. Muita correria e agonia por parte dos professores e alunos, mas nada de grave aconteceu, graças a Deus. Aparentemente era o problema simples de resolver, bastando, em tese, a gestão trocar a fiação, o medidor e a COSERN vir ligar a energia, porém 30 dias se passaram e nada de resolverem. 

Com isso, pais de alunos, o vereador Luciclaudio e o ativista Marcos Silva, começam cobrar solução. Depois de muita zoada, 40 dias, após o incêndio, a prefeitura e a COSERN colocaram energia (quinta-feira, 26), porém, foi ainda pior, quando ligaram a energia de dentro, quase pega fogo em tudo, um novo incêndio, de proporção ainda maior teve início (era fim de semana, ainda bem, não tinha aula). 

Dois incêndios, em 40 dias e, pasmem, qual foi a solução encontrada pela gestão? Alugar um gerador e pedir que os pais assinem um termo de compromisso, é ou não é o absurdo, do absurdo, para dizer o mínimo? 

A denúncia mencionada acima está circulando nas redes socias, após uma reunião entre a Secretária de Educação, Sra. SUELLEN BULHÕES e pais de alunos, que não aceitam a medida adotada. 

Parece que a gestão está fazendo pouco caso da segurança de centenas de crianças que, por óbvio, correm muitos riscos devido a precariedade na parte elétrica do local. 

Jamais, em hipótese alguma, a Secretaria de Educação pode autorizar a volta às aulas sem que tenha um laudo técnico, seja do Corpo dos Bombeiros, seja pela engenharia elétrica (técnicos) contratados pela prefeitura. 

Um gerador, não garante a segurança, apenas vai gerar energia, coisa que a COSERN faz, ou não? É um completo absurdo, caso proceda a denúncia dos pais. 

Este blog acompanhará este caso de perto.



Um comentário:

  1. Esse prédio não é alugado? A responsabilidade não seria do locatário de manter a parte elétrica daquele prédio? Não contém ironia, apenas uma pergunta.

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