Redução de pessoal, cortes de verba, falta de incentivo, insegurança administrativa e brigas internas. Esse é o pano de fundo do extinção, na semana passada, do Grupo de Trabalho da Polícia Federal, em Curitiba, que atuava na Operação Lava Jato e já resulta na redução do número de operações ostensivas – quando são cumpridas ordens de prisões, conduções coercitivas e buscas e apreensões.
De janeiro até aqui foram deflagradas quatro operações da Lava Jato, em Curitiba, predominantemente originadas de investigações do Ministério Público Federal. Em 2016, até o dia 4 de julho dez fases das investigações tinham sido deflagradas.
A força-tarefa do Ministério Público Federal viu a medida como um “desmonte” da Lava Jato, deflagrado no final de 2016, e pediu sua revisão. Na quinta-feira, 6, a Superintendência da PF no Paraná anunciou a extinção do Grupo de Trabalho que, desde 2014, atuava exclusivamente nas investigações do mega esquema de cartel e corrupção, descoberto na Petrobrás.
O Estado de S.Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário