A cidade de Santa Cruz assiste, há mais de 15 dias, à manifestação pública de descontentamento dos servidores da área da saúde do município, clamando para serem recebidos pela Chefe do Executivo Local a fim de tratarem de assuntos de reconhecida relevância da classe e, por conseguinte, da população.
Não se pode pensar em melhoria da Saúde sem que, pressupostamente, se fale na melhoria da prestação dos serviços atinentes, nem, muito menos, é admissível se falar de trabalho sem salário e/ou remuneração, no caso em evidenciação.
É sabido por todos que direito supõe dever. Os servidores grevistas reclamam os direitos, garantidos pela Constituição, de receberem os salários que lhes são devidos. Se assim o fazem é porque, com certeza, o dever deles foi cumprido no desempenho das tarefas cotidianas de cada um, notoriamente, em favor da comunidade, então.
É estranha tal indiferença, quando se comprova que o prejuízo de uma greve alongada só deságua no mais carente, principal vítima da intransigência de determinados escalões.
A negativa do diálogo é o principal aspecto impeditivo da questão. Tal posição tem dificultado, decisivamente, encontrar-se uma alternativa de solução. O pressuposto básico de tudo é o diálogo, uma vez que o mesmo é o limiar de toda e qualquer resolução.
Afinal, para que tenhamos uma consciência da dignificação das relações humanas, é preciso crescermos espiritualmente. Do contrário, nada se eleva, nem mesmo as nossas dimensões, enquanto seres humanos que somos. Enfim, que o bom senso se sobreponha a todas as questões menores. É o que esperamos, no caso, para o bem-estar de todos, no contexto maior da nação.
VIVA À SAÚDE! Em consequência, VIVA À POPULAÇÃO!
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