Recentemente, em uma live, eu conversei com o Daniel Scott. Ele é professor e palestrante e o nosso assunto foi perfis fakes nas redes sociais, especialmente no LinkedIn. Confesso que inicialmente eu não dei a devida atenção a este assunto.
A conduta da maioria das pessoas é não prestar muita atenção ao tema, pois elas pensam que isso não afeta suas vidas. Trata-se de um engano, pois há gente sendo lesada por conta deste tipo de perfil.
O fato é que o Daniel mencionou alguns casos surpreendentes, dentre eles o de um perfil fake descoberto recentemente que tinha aproximadamente setenta mil seguidores. O detalhe é que este perfil já estava ativo há dois anos. A pessoa se identificava como funcionária do RH de uma grande empresa, mas uma simples checagem mostrou que isso não era verdade.
Agora você pode estar se perguntando o motivo de uma pessoa fazer isso. Ela acorda um dia e pensa: vou criar um perfil fake no LinkedIn para ver no que dá. Acredito que os mais desocupados até podem ter este pensamento, mas a maioria dos fakes tem um objetivo bem definido: ganhar dinheiro explorando o número de seguidores que se tem. Por exemplo, o administrador da conta pode fazer posts pagos, promovendo um produto ou pessoa. Outra forma de obter lucro é divulgando um link externo. Por exemplo, é possível divulgar uma vaga e anexar o link para uma página fora da rede social. Ali poderá ser solicitado o preenchimento de um cadastro para concorrer àquela oportunidade. Assim, as informações ficarão armazenadas e poderão ser vendidas à outras empresas.
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