O general Mourão já entra para a história como o vice que deu o golpe eu seu cabeça de chapa em plena campanha (diferentemente de Temer, que deu o golpe depois de eleito).
Mourão tem tumultuado uma candidatura que já acusa sinais severos de fadiga de material. Sua declaração sobre suspender o 13º salário devastou a já frágil plataforma de propostas do ex-capitão. A campanha de Bolsonaro cancelou todas as agendas públicas do candidato a vice, o que caracteriza um verdadeiro 'cala-a-boca' preventivo.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, "a declaração do general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro, sobre o 13.º salário e o pagamento de adicional de férias no País, causou uma crise na campanha do candidato do PSL. Em palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, Mourão criticou os benefícios previstos na lei trabalhista, que foram classificados por ele como "jabuticabas" – ou seja, só ocorrem no Brasil".
Bolsonaro censurou a fala de Mourão: "após a divulgação do vídeo, Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, usou o Twitter para contestar o próprio vice afirmando que criticar o 13.º salário, 'além de uma ofensa à (sic) quem trabalha', é de alguém que 'confessa desconhecer a Constituição'."
O jornal informa que a campanha de Bolsonaro tomou providências com o verbo solto de Mourão: "além da resposta dura do candidato, a campanha de Bolsonaro determinou o cancelamento de todas as agendas públicas de Mourão até o dia da votação do primeiro turno, 7 de outubro. A declaração serviu de munição para os adversários".
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