No ano passado, numa reunião do Colégio dos Apóstolos do Messias Inelegível, ficou decidido que a direita estaria unida na disputa pela prefeitura de Natal.
Mas isso nunca ocorreu.
Passando por cima dos companheiros de PL, Rogério decidiu lançar como pré-candidato Paulinho Freire, que tinha 4 vezes menos intenções de voto que Girão, e quase a mesma quantidade de intenções que Gonçalves.
A situação não foi bem digerida por Girão. O deputado, porém, deu a entender que, ao final, daria seu apoio.
Ocorre que Gonçalves, inteligentemente, percebeu que poderia utilizar a situação para se firmar como “último dos bolsonaristas raiz”, declarando que não daria seu apoio a um candidato que não fosse verdadeiramente de direita.
Com isso, a imagem de Girão fica manchada na “ala radical”, fazendo com que parte do seu eleitorado, em 2026, tenda a optar por Gonçalves.
Gonçalves já está pensando em 2026, o que pode fazer com que Girão, também pensando em 2026, opte por não apoiar Paulinho.
Paulinho já deve estar refletindo se o apoio PL é de fato bom, uma vez que no primeiro turno herdará a rejeição do bolsonarismo, mas não os votos da ala radical.
Para chegar ao segundo turno, talvez seja melhor para Paulinho ter o vice indicado por Álvaro Dias, o que, por outro lado, prejudicaria as relações com o seu primeiro e maior fiador na pré-disputa, Rogério Marinho.
Enquanto a liderança de Rogério passa a ser contestada na direita em razão dessa progressiva divisão, Styvenson passeia por um shopping de Brasília.
E a direita natalense segue mais rachada do que salário do assessor de Flávio Bolsonaro.
Blog do Silvério Filho
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