terça-feira, 5 de março de 2024

DIREITA NATALENSE SEGUE MAIS RACHADA DO QUE SALÁRIO DO ASSESSOR DE FLÁVIO BOLSONARO













No ano passado, numa reunião do Colégio dos Apóstolos do Messias Inelegível, ficou decidido que a direita estaria unida na disputa pela prefeitura de Natal.

Mas isso nunca ocorreu.

Passando por cima dos companheiros de PL, Rogério decidiu lançar como pré-candidato Paulinho Freire, que tinha 4 vezes menos intenções de voto que Girão, e quase a mesma quantidade de intenções que Gonçalves.

A situação não foi bem digerida por Girão. O deputado, porém, deu a entender que, ao final, daria seu apoio.

Ocorre que Gonçalves, inteligentemente, percebeu que poderia utilizar a situação para se firmar como “último dos bolsonaristas raiz”, declarando que não daria seu apoio a um candidato que não fosse verdadeiramente de direita.

Com isso, a imagem de Girão fica manchada na “ala radical”, fazendo com que parte do seu eleitorado, em 2026, tenda a optar por Gonçalves.

Gonçalves já está pensando em 2026, o que pode fazer com que Girão, também pensando em 2026, opte por não apoiar Paulinho.

Paulinho já deve estar refletindo se o apoio PL é de fato bom, uma vez que no primeiro turno herdará a rejeição do bolsonarismo, mas não os votos da ala radical.

Para chegar ao segundo turno, talvez seja melhor para Paulinho ter o vice indicado por Álvaro Dias, o que, por outro lado, prejudicaria as relações com o seu primeiro e maior fiador na pré-disputa, Rogério Marinho.

Enquanto a liderança de Rogério passa a ser contestada na direita em razão dessa progressiva divisão, Styvenson passeia por um shopping de Brasília.

E a direita natalense segue mais rachada do que salário do assessor de Flávio Bolsonaro.

Blog do Silvério Filho 



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