sábado, 4 de março de 2017

Nenhum LGBT a menos! Organizar a juventude para lutar contra a homofobia.

Estamos no começo do ano, mas o preconceito aos LGBT’s já fez muitas vítimas. Os casos que mais chocaram foram dos jovens Matheus Camilo e Gabriel Simioni, de Caxias do Sul. Ambos tiraram a própria vida por não suportar mais viver sob um regime de intolerância, opressão e terror físico e psicológico contra LGBT’s.
A cada dia somos bombardeados com mais notícias de vítimas da homofobia. A violência leva um LGBT a cada 28 horas no Brasil, mais de 300 por ano. Esses dados são os noticiados, não se incluem nele casos que não foram denunciados nem suicídios induzidos pelo preconceito. Além disso, o suicídio é muito maior entre a população LGBT do que o geral, principalmente entre os jovens.
A intolerância homofóbica é um produto de um mal maior. O capitalismo semeia todo o tipo de perseguição e preconceito, usa o conservadorismo e a manutenção de costumes e ideias arcaicas para domesticar e reprimir as juventudes.
Não podemos ficar parados frente a isso, a juventude precisa se organizar e lutar! Figuras que destilam o ódio e intolerância, como Bolsonaro, Feliciano e Malafaia não podem passar impunes.
Ao mesmo tempo, não nos esquecemos das alianças com essa direita degenerada e homofóbica que o PT fez nos últimos anos, como colocar Marco Feliciano na comissão de direitos humanos, se aliar ao Eduardo Cunha durante tanto tempo e receber apoio do ultrareacionário e homofóbico Silas Malafaia. A nossa luta contra a direita e a homofobia é todo dia!
A juventude tem disposição para a luta, tem disposição para fazer um novo stonewall! Para isso precisa se organizar, construir uma juventude anticapitalista e anti-homofóbica, para marchar contra o sistema capitalista. Sistema que reproduz a cada dia mais conservadorismo, assassinato e opressão.

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