Movimento Brasil Livre (MBL) utilizou sua página do facebook para defender Jair Bolsonaro diante da decisão do STF em mantê-lo como réu por incitação ao estupro a deputada Maria do Rosário (PT-RS).
Como noticiamos anteriormente, os ministros do STF Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso rejeitaram o recurso apresentado pela defesa de Bolsonaro contra a denuncia de incitação ao estupro e injúria. O deputado é réu desde 2016, quando STF abriu duas ações penais contra o deputado: por injúria e apologia ao crime de estupro.
A página chega a citar a frase de Voltaire: "Posso não concordar com o que diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-lo”, para defender que ao deputado deve ter seu direito a manifestar sua opinião garantido. Pode parecer que o que está em jogo na possível condenação de Bolsonaro é a garantia da liberdade de expressão do deputado federal, mas o que se esconde nesse velho discurso da direita de liberdade de expressão é que eles possam destilar em seus discursos todo seu ódio contra as minorias.
Ainda piora quando eles usam a campanha feminista que tomou as redes há uns anos atrás para tentar suavizar a fala do deputado contra Maria do Rosário. Veja na integra: “O caso de Bolsonaro é ainda mais estranho porque ele diz que ela "não merece ser estuprada", algo similar a uma campanha feminista de uns tempos atrás cujo slogan era "eu não mereço ser estuprada"”. Bolsonaro é conhecido por suas falas repletas de ódio e por intimidar as mulheres no plenário, não sendo a primeira vez que ele agrediu verbal e fisicamente a deputada Maria do Rosário.
Não é de se espantar que o MBL saia em defesa de umas das maiores representações do reacionarismo da direita brasileira que ovaciona torturadores e odeia os setores mais oprimidos da sociedade, pois apesar de relatarem que possuem divergência estão do mesmo lado para atacar as mulheres, negros, LGBTs. Comparando com a atuação de seu vereador Fernando Holiday, o MBL não está atrás de Bolsonaro e seus filhos no que tange a vontade de atacar os setores oprimidos e populares do país.
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