sexta-feira, 7 de abril de 2017

Santa Cruz: Crise na saúde pública já dura mais de 1 mês.

Segundo o sindicato, a Prefeitura de Santa Cruz concordou apenas com o reajuste do salário-base para o valor do mínimo, mas sem efeito retroativo.

Os servidores da saúde de Santa Cruz, município administrado pela prefeita Fernanda Costa (PMDB), estão completando hoje 45 dias de greve, iniciada no dia 21 de fevereiro. A greve tem conseguido adesão entre os servidores concursados, que hoje recebem o salário-base de R$ 788,00, e apoio da população.
Entre as reivindicações, está o reajuste do salário-base até o valor do salário mínimo (R$ 937), retroativo a janeiro; reajuste nas gratificações, congeladas há cerca de oito anos, e condições de trabalho. Os servidores também pedem a elaboração de um plano de cargos e o concurso público, para reduzir a força de trabalho temporária. O último concurso ocorreu em 2009.
Segundo o sindicato, a Prefeitura de Santa Cruz concordou apenas com o reajuste do salário-base para o valor do mínimo, mas sem efeito retroativo. Em assembleia, os servidores decidiram manter a greve, e enviaram uma contraproposta para a Prefeitura. No documento enviado no dia 15 de março, o Sindsaúde propõe que o retroativo do mínimo seja pago de forma parcelada, em seis vezes. E reivindica 25% de reajuste na Gratificação de Função neste ano, para a greve ser suspensa.
Desde então, a Prefeitura de Santa Cruz tem recusando-se a negociar com os servidores e chegou a descontar o adicional noturno dos grevistas. O Sindsaúde já levou o caso ao Ministério Público, para que as negociações sejam retomadas.

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