quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

SÓ A CONSCIÊNCIA DO SEU POVO LIBERTARÁ O PARAÍSO DO ATRASO. Por Marcos Silva


Cansado das mesmas histórias e cobranças, resolvi colocar em poucas e tronchas palavras o que penso sobre o zum zum zum da compra de votos no PARAÍSO.

Estamos, veja a ironia, por causa de “compras” de votos, vivenciando uma eleição suplementar em nossa cidade. Algo jamais visto por essas bandas, embora, pensado, pois mais cedo ou mais tarde uma “falha” como disse um blogueiro da cidade querendo amenizar o estrago, lógico, aconteceria.

Desde 2000 (primeira vitória do “bom de trabalho”), portanto, lá se vão 19 anos, participo de campanhas políticas, vendo e ouvindo a mesma ladainha da compra de votos.Comprovadas ou não, o fato é que os efeitos para os adversários do grupo dominante em véspera de todas essas campanhas foram devastadoras. Não diferente das eleições “normais” o foco para essa prática hedionda e perversa é o Bairro do PARAÍSO, embora MERCADORIA se encontre em todo lugar e, isso precisa ficar bem claro: MERCADORIA se tem em todo lugar.

Pois bem! Estamos nós em 2019, vivenciando uma ELEIÇÃO SUPLEMENTAR e as vésperas do pleito, o burburinho da “COMPRA” de votos volta a dominar os assuntos nas redes sociais e nas ruas. Mas eu, em particular, tenho feito uma pergunta que nunca fizera nas anteriores quando as pessoas veem a mim com os olhos esbugalhados “Marcos tão comprando votos com a mulesta dos cachorros.” E eu pergunto: você sabe dizer se as pessoas estão se vendendo?
Pode parecer hilário e inocente de minha parte, mas essa pergunta é o X da questão.

Ora! É preciso saber se mesmo depois de 19 anos, com esse modelo, forma e prática; se depois de um escândalo de tamanha natureza comprovado em Santa Cruz e da ocorrência de uma eleição suplementar, o eleitor está ou não se submetendo as velhas formas? E se estão, eu, não me proponho a fazer outra coisa que não seja o trabalho de conscientização.

Embora eu entenda que, se tem alguém comprando, é porque tem alguém vendendo. Penso que, nestes casos, a meu ver, os papeis se inverte, o profissional é quem compra, daí, a necessidade de continuar a luta para conscientizar o cidadão.

Por mais que uma coordenação, um candidato, uma coligação ou grupos de cidadãos tentem correr atrás de um exercito profissional nessa prática, não conseguira combater na totalidade, o que não deixa de ser importante, para tentar amenizar os estragos. Mas só um povo, consciente do seu papel no processo cidadão, fará com que esses profissionais entrem em falência.

Trato aqui especificamente do Paraíso, reconhecendo que MERCADORIA tem em todo canto, por ser minha comunidade. Por conhecer bem sua vida diária. Por eu lutar dia e noite para vê-la sendo respeitada, valorizada e não humilhada, como tem sido sua sina. Por vê-la perdendo oportunidades de sonhar e vislumbrar dias melhores.

Se tudo dito acima, aliado ao fato de podermos bater no peito e dizer “temos um vice-prefeito” e não é qualquer vice-prefeito, for suficiente para fazer com que a comunidade não aceite migalhas e falsas promessas como de outrora, não será esse pobre mortal correndo atrás de compradores e vendedores que irá fazer. Minha prática histórica, é conscientização, não vigia.

Que cada um (a) assuma suas responsabilidades. A oportunidade foi dada e eu tenho trabalhado muito para não desperdiçá-la.

Confio que o Paraíso caminha para um novo horizonte. Que assim seja, domingo, ou em um futuro breve.


Por: Marcos Silva


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