quinta-feira, 2 de março de 2017

Marcelo Odebrecht confirma 10 milhões entregues a Padilha, no Jaburu onde Temer residia.




















Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil de Michel Temer, não tem mais condições de retornar de sua licença médica; nesta tarde, o empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou que foi ele quem pediu R$ 10 milhões para o PMDB, em 2014, num jantar em pleno Palácio do Jaburu, com a presença de Temer; os recursos, que ajudaram a pagar 140 deputados favoráveis ao golpe de 2016, saíram do departamento de propinas da empreiteira e foram levados, em parte, ao escritório de José Yunes, melhor amigo de Temer, que disse ter sido “mula” de Padilha; desesperado para se manter no cargo que usurpou da presidente eleita Dilma Rousseff, Temer pedirá a anulação do depoimento de Marcelo Odebrecht.

O empreiteiro Marcelo Odebrecht implodiu de vez Eliseu Padilha, ministro licenciado da Casa Civil, no depoimento que prestou nesta tarde ao ministro Hermann Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo Marcelo, foi Padilha quem pediu R$ 10 milhões para o PMDB, em 2014, num jantar em pleno Palácio do Jaburu, com a presença de Temer. Marcelo disse ainda que os pagamentos foram feitos via caixa dois. Na realidade, os recursos saíram do departamento de propinas da empreiteira e foram levados, em parte, ao escritório de José Yunes, melhor amigo de Temer, que disse ter sido “mula” de Padilha.
Yunes afirmou que recebeu um envolope de Lucio Funaro, empresário tido como operador de Eduardo Cunha, preso há quatro meses em Curitiba. Funaro lhe teria dito que 140 deputados estavam sendo pagos pelo PMDB – o que indica que o impeachment foi comprado. Desesperado para se manter no cargo que usurpou da presidente eleita Dilma Rousseff, Temer pedirá a anulação do depoimento de Marcelo Odebrecht.

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